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sexta-feira, 6 de abril de 2012

PARAUAPEBAS " O MARANHÃO É AQUI"!


   Os 892 quilômetros de trilhos da estrada de ferro Carajás que liga Parauapebas(PA) a São Luis(MA), foi o principal meio de transporte que embarcou sonhos e as mãos abençoadas do povo do nordeste que ajudaram a construir o desenvolvimento na região desde a sua inauguração em 1985.
  O trem da EFC percorre 25 localidades, entre povoados e municípios, sendo 21 no Maranhão e quatro no Pará, levando em média 1.100 pessoas por dia. Em 2009, mais de 340 mil pessoas viajaram pela estrada de ferro Carajás a bordo do trem.
  Estima-se que aproximadamente 70% dos mais de 153 mil habitantes de Parauapebas é formada de maranhenses. È o município que possui o maior número de pessoas nascidas no Maranhão. Dessa forma, brinca-se que Parauapebas é um município do Maranhão e não do Pará.
  Apesar da cidade está situada no coração do estado do Pará, o que menos se encontra neste município é paraense.
  Os costumes maranhenses já estão enraizados na cultura da cidade que não deixa faltar  em seu café da manhã uma tapioca, e em suas refeições diárias uma boa farinha d’água, além do cuxá, o peixe assado, e aquele cardápio mais popular como a panelada, o sarrabulho, dobradinho, mocotó e a carne de sol.
  É so ouvir rádio que você percebe que o forro é um dos ritmos mais executados na cidade, além das baladas onde não pode faltar o reggae. E como maranhense é um povo tipicamente festeiro a festa junina tem se tornado um dos eventos mais espetaculares e esperados do ano na cidade.
  Segundo dados fornecidos pelo Cartório de Registro Civiol da Comarca de Parauapebas, dos 53 mil registros de nascidos vivos em Parauapebas desde o ano de 1992, 90%(noventa por cento) dos pais são naturais do Estado do Maranhão.
  O município tem também um bairro que reverencia os seus cidadãos ilustres, o Bairro Maranhão”, antes  “maranhãozinho” , que surgiu da noite para o dia, como a maioria dos bairros na cidade, mas que deixa registrado que por aqui eles passaram demarcando território.
  Quem veio de outros estados do Brasil, acaba se acostumando com o jeito maranhense de ser e de falar. O sotaque e as gírias aos poucos vão se tornado um hibrido norte-nordeste com feições próprias, um verdadeiro caldeirão cultural, e que carrega na forma e no sua conteúdo, no corpo e na alma, na cultura e no coração, a identidade mais perfeita de ser brasileiro.
Texto: Rosangela Sampaio
Foto: J. Sobrinho

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