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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

UFPA entrega ao MEC projeto de criação da Unifesspa

A Universidade Federal do Pará (UFPA) entregou à Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação o projeto, revisado e reformulado, de criação e implantação da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa).
O documento foi entregue pelo pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento da UFPA, professor doutor Erick Nelo Pedreira, em solenidade realizada em Brasília, no início do mês.

Abrangência
A implantação da Unifesspa representa o resultado do desmembramento do Campus de Marabá da UFPA. O projeto inicial abrigará um total de 59 cursos, sendo 36 em Marabá, 8 em Parauapebas, 8 em Rondon do Pará e 7 em Xinguara.

As principais áreas de abrangência serão engenharias, ciências sociais, ciências humanas, da educação, linguísticas, da saúde, biológicas, socioeconômicas, jurídicas e exatas.
No total, devem ser ofertadas 2.170 vagas, e há a estimativa de ser contratado um quadro de pessoal com 755 docentes e 436 técnico- administrativos em educação, todos distribuídos nas unidades e subunidades dos quatro campi.
A futura universidade deverá estar totalmente implantada em quatro anos, a partir da liberação dos recursos. O orçamento previsto é de R$ 554,5 milhões e envolve a previsão para pessoal, custeio e capital.

Inovação
“O projeto de criação da Unifesspa é inovador, fruto de uma sólida parceria entre o setor público (federal e estadual) e o privado”, explica o pró-reitor Erick Pedreira.

O setor público está representado, na esfera federal, pelo Ministério da Educação e pela UFPA, instituição que deu origem à Unifesspa; na esfera estadual, pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia e pela Secretaria de Estado de Educação. Já o setor privado será representado pela Vale, instituição parceira da UFPA desde o início do projeto de expansão do Campus de Marabá.

A Vale deverá contribuir com parte dos investimentos em infraestrutura da Unifesspa e em projetos de pesquisa a serem desenvolvidos no Parque de Ciência e Tecnologia, que deve ser implantado em Marabá.

Aprovação
Após a entrega do projeto à Sesu, a proposta deverá seguir tramitação ordinária em suas várias instâncias, passando pelo crivo das comissões permanentes do Congresso Nacional, pelas discussões, revisões, pela votação e sanção ou veto presidencial.

Se for sancionado pelo presidente, o projeto de lei será convertido em lei e será feita sua publicação, ato pelo qual se leva ao conhecimento público a existência da lei obrigatória em todo o território nacional, criando, assim, a Unifesspa. (Fonte: Waldyr Silva)

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

PRESO JOVEM QUE DISPAROU CONTRA 7 PESSOAS NA QUINTANEJA DO BAIRRO CIDADE JARDIM


Na última quinta-feira (3), o jovem Francisco Antônio de Barros Freire (foto), 21 anos, residente na Rua 25 de dezembro, 29, bairro Maranhão, conhecido popularmente por “Chiquinho”, invadiu um bar localizado no bairro Cidade Jardim, em Parauapebas, durante evento conhecido como “Quintaneja do Sintético”, e, portando duas armas disparou vários tiros contra um grupo de jovens que pertenceriam a um grupo conhecido como “os carregos” que estava no local.
Especula-se que “Chiquinho” cometera tal atitude em retaliação a ação de alguns elementos do grupo que o teriam incriminado da morte do jovem Clelson, encontrado morto em uma vala em área próxima à Pirâmide Music, no bairro Novo Brasil, em novembro de 2010. Os tiros atingiram sete pessoas, sendo que pelo menos duas delas se encontram em estado grave, correndo risco de morte.
A polícia civil de Parauapebas foi imediatamente acionada e após investigações descobriu que “Chiquinho” ainda estava na cidade trafegando em um veículo Ford Focus, de cor vermelha e que preparava sua fuga para o Estado do Maranhão.
Chiquinho foi preso neste domingo (6) pela polícia civil de Marabá quando estava em um ônibus portando três armas de fogo e encontra-se detido na Superintendência de Polícia Civil de Marabá por porte ilegal de arma. O delegado Miranda, da 20ª Seccional de Parauapebas já repassou as informações à Superintendência de Polícia Civil de Marabá, que deve remover o preso para Parauapebas para ser autuado pelo homicídio de Clelson e por tentativa de homicídio.(Fonte: Zedudu)

PARÁ: Ex-governadores custam R$ 3 milhões por ano

Sete ex-governadores do Pará, duas viúvas de ex-governadores e o atual gestor estadual, Simão Jatene (PSDB), recebem pensão vitalícia no valor bruto de mais de R$ 24 mil por mês. Segundo informações da Secretaria de Estado de Administração (Sead), o pagamento do auxílio representa R$ 250.800 mensais da folha de pagamento do Estado, ou seja, mais de R$ 3 milhões por ano são retirados dos cofres públicos para garantir essas pensões.
O nome de Jarbas Passarinho não consta da lista de beneficiados que O LIBERAL obteve. Mas ele próprio informou que recebe uma pensão do Estado, só que de R$ 16 mil, desde 1994 – quando deixou de exercer mandato eletivo. A Sead e a Secretaria de Comunicação (Secom) não esclareceram o caso de Passarinho. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) vai entrar com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) contra o Estado por causa do pagamento da aposentadoria a ex-governadores.
Entre os beneficiados também está o ex-deputado federal Jader Barbalho, julgado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – com decisão confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) -, por ter sido enquadrado na Lei da Ficha Limpa. No caso de Barbalho, desde que deixou o comando do Estado, ele ocupou ainda, entre 1995 e 2001, uma cadeira no Senado Federal, de onde saiu em meio acusações de desvio de dinheiro público. O então senador acabou renunciando ao mandato para escapar de cassação após ser acusado de mentir ao Senado sobre seu suposto envolvimento em desvios de verbas do Banpará e impedir a tramitação de requerimento solicitando o envio de relatórios elaborados pelo Banco Central sobre o assunto. Além disso, Jader foi ainda deputado federal entre os anos de 2003 e 2010. (O Liberal)

Pacientes renais de Parauapebas (PA) sofrem para fazer hemodiálise

Mais de 20 pacientes de insuficiência renal crônica, residentes em Parauapebas, reclamam das dificuldades para fazer o tratamento através de hemodiálise, processo de filtragem e depuração de substâncias indesejáveis do sangue, como a creatinina e a ureia.

É o caso do adolescente Adriano Rocha de Sousa, 14 anos, que mora no bairro Novo Horizonte. Segundo a família, Adriano começou a apresentar os primeiros sintomas aos sete anos. 'Ele começou urinando sangue e sentindo dores fortes na bexiga. Levamos para consultar e assim que recebemos o resultado dos exames, ele já foi encaminhado para iniciar as sessões de hemodiálise', relatou o pai do garoto, Antonio Teixeira.
Para o garoto, fazer hemodiálise é um processo bastante cansativo, já que para isso precisa viajar para a cidade de Marabá, uma vez que em Parauapebas não existe nem uma clínica de doenças renais. 'É doloroso, porque a gente tem que ir para Marabá três vezes por semana. A viagem é muito cansativa e a hemodiálise dura quatro horas', afirma o paciente.
Quem também depende de hemodiálise para sobreviver é o paciente José Barbosa, de 49 anos, que reside no bairro Novo Horizonte. 'É uma vida sofrida, porque, quando o paciente faz hemodiálise uma vez, está condenado a fazer pelo resto da vida. Então, para nós que não dispomos de uma clínica no município, se torna mais complicado ainda', afirmou.
O ancião José Gomes, de 76 anos, residente no bairro Rio Verde, relata que as vezes os pacientes passam por situações difíceis e constragedoras. 'A viagem até Marabá é muito cansativa. Eu já presenciei várias pessoas daqui de Parauapebas falecendo no exato momento que estavam filtrando o sangue naquelas máquinas', disse o paciente.
Passar pelo processo de hemodiálise também virou rotina para o ex-operador de máquinas, Geilson Soares. 'É uma rotina muito cansativa. Seria muito bom se as autoridades trouxessem esse tratamento para Parauapebas', enfatizou.
A dona de casa Ivonete Rocha, de 35 anos, conta que já perdeu o pai, a irmã e atualmente faz hemodiálise juntamente com dois sobrinhos e outra irmã, que também desenvolveram a doença. 'Esse é um problema genético. Tem cinco anos que eu faço esse tratamento e o maior problema é a locomoção daqui para Marabá', destaca. (GS)