Mais de 20 pacientes de insuficiência renal crônica, residentes em Parauapebas, reclamam das dificuldades para fazer o tratamento através de hemodiálise, processo de filtragem e depuração de substâncias indesejáveis do sangue, como a creatinina e a ureia.
É o caso do adolescente Adriano Rocha de Sousa, 14 anos, que mora no bairro Novo Horizonte. Segundo a família, Adriano começou a apresentar os primeiros sintomas aos sete anos. 'Ele começou urinando sangue e sentindo dores fortes na bexiga. Levamos para consultar e assim que recebemos o resultado dos exames, ele já foi encaminhado para iniciar as sessões de hemodiálise', relatou o pai do garoto, Antonio Teixeira.
Para o garoto, fazer hemodiálise é um processo bastante cansativo, já que para isso precisa viajar para a cidade de Marabá, uma vez que em Parauapebas não existe nem uma clínica de doenças renais. 'É doloroso, porque a gente tem que ir para Marabá três vezes por semana. A viagem é muito cansativa e a hemodiálise dura quatro horas', afirma o paciente.
Quem também depende de hemodiálise para sobreviver é o paciente José Barbosa, de 49 anos, que reside no bairro Novo Horizonte. 'É uma vida sofrida, porque, quando o paciente faz hemodiálise uma vez, está condenado a fazer pelo resto da vida. Então, para nós que não dispomos de uma clínica no município, se torna mais complicado ainda', afirmou.
O ancião José Gomes, de 76 anos, residente no bairro Rio Verde, relata que as vezes os pacientes passam por situações difíceis e constragedoras. 'A viagem até Marabá é muito cansativa. Eu já presenciei várias pessoas daqui de Parauapebas falecendo no exato momento que estavam filtrando o sangue naquelas máquinas', disse o paciente.
Passar pelo processo de hemodiálise também virou rotina para o ex-operador de máquinas, Geilson Soares. 'É uma rotina muito cansativa. Seria muito bom se as autoridades trouxessem esse tratamento para Parauapebas', enfatizou.
A dona de casa Ivonete Rocha, de 35 anos, conta que já perdeu o pai, a irmã e atualmente faz hemodiálise juntamente com dois sobrinhos e outra irmã, que também desenvolveram a doença. 'Esse é um problema genético. Tem cinco anos que eu faço esse tratamento e o maior problema é a locomoção daqui para Marabá', destaca. (GS)
É o caso do adolescente Adriano Rocha de Sousa, 14 anos, que mora no bairro Novo Horizonte. Segundo a família, Adriano começou a apresentar os primeiros sintomas aos sete anos. 'Ele começou urinando sangue e sentindo dores fortes na bexiga. Levamos para consultar e assim que recebemos o resultado dos exames, ele já foi encaminhado para iniciar as sessões de hemodiálise', relatou o pai do garoto, Antonio Teixeira.
Para o garoto, fazer hemodiálise é um processo bastante cansativo, já que para isso precisa viajar para a cidade de Marabá, uma vez que em Parauapebas não existe nem uma clínica de doenças renais. 'É doloroso, porque a gente tem que ir para Marabá três vezes por semana. A viagem é muito cansativa e a hemodiálise dura quatro horas', afirma o paciente.
Quem também depende de hemodiálise para sobreviver é o paciente José Barbosa, de 49 anos, que reside no bairro Novo Horizonte. 'É uma vida sofrida, porque, quando o paciente faz hemodiálise uma vez, está condenado a fazer pelo resto da vida. Então, para nós que não dispomos de uma clínica no município, se torna mais complicado ainda', afirmou.
O ancião José Gomes, de 76 anos, residente no bairro Rio Verde, relata que as vezes os pacientes passam por situações difíceis e constragedoras. 'A viagem até Marabá é muito cansativa. Eu já presenciei várias pessoas daqui de Parauapebas falecendo no exato momento que estavam filtrando o sangue naquelas máquinas', disse o paciente.
Passar pelo processo de hemodiálise também virou rotina para o ex-operador de máquinas, Geilson Soares. 'É uma rotina muito cansativa. Seria muito bom se as autoridades trouxessem esse tratamento para Parauapebas', enfatizou.
A dona de casa Ivonete Rocha, de 35 anos, conta que já perdeu o pai, a irmã e atualmente faz hemodiálise juntamente com dois sobrinhos e outra irmã, que também desenvolveram a doença. 'Esse é um problema genético. Tem cinco anos que eu faço esse tratamento e o maior problema é a locomoção daqui para Marabá', destaca. (GS)
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