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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Trabalhadores voltam a interditar acesso às minas de Carajás, no Pará

Empregados do consórcio de construção civil "Camter Paranasa" interditaram, na manhã desta quinta-feira (25), a portaria de acesso ao núcleo urbano e às minas de Carajás, em Parauapebas, sudeste do estado. Os manifestantes reivindicam melhorias nos salários e nas condições de trabalho.
O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Pesada do Estado (Sintrapav) disse que não foi comunicado oficialmente sobre os protestos.
O consórcio "Camter Paranasa" também foi procurado para comentar o caso, mas ninguém foi encontrado.
Fonte: G1

Federal do Sudeste do Pará ofertará 658 vagas

A Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), vai oferecer 658 vagas em 16 cursos em Marabá já neste segundo semestre de 2013. As unidades que já nascem com vagas abertas são resultado de desmembramentos de universidades existentes, como o feito na Universidade Federal do Pará (UFPA) que deu origem à Unifesspa.
A boa notícia vem do Ministério da Educação, que informou ainda que os novos cursos serão implementados de forma gradativa a partir de 2014, junto com a contratação de docentes e técnicos.
Quando for plenamente instalada, a Unifesspa deverá atender 12.830 estudantes nos 47 cursos de graduação e nos cursos de pós-graduação
Neste segundo semestre, três das quatro universidades federais criadas este ano vão oferecer 1.843 vagas. Elas ainda não informaram se irão adotar o Sisu e o Enem.
A Universidade Federal do Cariri (UFCA), que surgiu a partir da Universidade Federal do Ceará, vai oferecer mais de 600 vagas neste segundo semestre: 490 oportunidades em 11 cursos em Juazeiro do Norte, 80 vagas em medicina em Barbalha e 50 em agronomia em Crato. A expectativa é que 16 novos cursos sejam criados gradativamente nos próximos semestres, totalizando 6.490 oportunidades.
A Universidade Federal do Oeste da Bahia foi criada a partir da Universidade Federal da Bahia e vai oferecer 565 vagas neste semestre no campus de Barreiras. O objetivo é que nos próximos anos, a universidade tenha 35 cursos de graduação com até 7.930 estudantes nos cursos de graduação e pós-graduação.
A quarta universidade criada pelo MEC não oferecerá vagas já no segundo semestre de 2013, mas, quando estiver instalada, a Universidade Federal do Sul da Bahia, vai oferecer 36 novos cursos e deverá atender 11.110 estudantes.
Fonte: Diário do Pará

POLÍCIA PRENDE PARTE DA QUADRILHA DO LATROCÍNIO DO EMPRESÁRIO ALTAMIRO SOARES

Está presa parte da quadrilha responsável pelo latrocínio do empresário Altamiro Soares.
Logo após o assassinato do empresário Altamiro Borba Soares, ocorrido na última segunda-feira em Parauapebas, as Polícias Civil e Militar não mediram esforços para tentar elucidar o bárbaro crime.
Na madrugada desta quarta-feira,  sob o comando do Tenente  Coronel Mauro Sergio, o sub-tenente Pamplona, os sargentos Edilson, A Pereira e A. Silva e o delegado Thiago Carneiro conseguiram prender Elton Paulo dos Santos , 21 anos e Rude de Sousa Reis, de 32 anos. Ambos envolvidos do assassinato do empresário.
Após investigações a PM chegou até a residência de Elton às 4 horas desta quarta-feira. Ele, ao ver que a polícia estava em sua porta empreendeu fuga retirando o forro do banheiro da casa e pulando o muro de três casas vizinhas. Ao pular em um quintal o meliante fraturou a perna direita e foi capturado pela polícia militar.
Elton foi levado para a 20ª Seccional de Polícia Civil e, interrogado, confessou participação no crime afirmando que o autor dos disparos contra o empresário foi um comparsa conhecido por Caburé, ainda foragido. Caburé, no momento do assassinato, estava acompanhado de Carlos Bazuca, que pilotava a moto usada para o assalto e teria atirado porque o empresário correu para dentro do banco quando foi-lhe dado voz de assalto, informou Elton, que é foragido da justiça de Goiás por ter assassinado um rapaz após uma briga em um jogo de sinuca. em 2008.
Bazuca foi preso ontem a noite em Marabá em companhia de Ricardo Soares da Silva. Os dois estão sendo recambiados para Parauapebas para serem interrogados.
Fonte : Zedudu

Marabá: Juiz Federal do Trabalho denuncia ter sido ameaçado de morte

Jônatas dos Santos Andrade, Juiz Titular da 2ª Vara Federal do Trabalho em Marabá encaminhou na data de hoje (24) ofício à Excelentíssima Senhora Desembargadora Odete de Almeida Alves, presidente do Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da Oitava Região, noticiando ameaças contra a vida de trabalhadores, de advogados e de sua própria. Todos envolvidos nos processos trabalhistas em desfavor do grupo econômico administrado por Décio José Barroso Nunes, conhecido por Delsão.
Juiz há treze anos, dois e meio destes como titular da 2ª Vara Federal do Trabalho da Comarca de Marabá, Jonatas dos Santos Andrade recorreu agora à presidente por considerar que as noticiadas ameaças de Delsão requerem uma atenção especial. Para tanto solicitou, em caráter especial, proteção individual adicional para si, como forma de não sacrificar a segurança dos que com ele caminham, na vida pessoal e profissional, sabedor que é de que não pode ignorar as constantes advertências que vem recebendo desde que está a frente da jurisdição em Marabá.
Jonatas Andrade anexou ao ofício cópia de uma Certidão emitida por Rodrigo Xavier de Mendonça, diretor de secretaria da 2ª Vara do Trabalho de Marabá narrando os fatos de que teve conhecimento. Confira abaixo:

Tal certidão foi encaminhada também à Polícia Federal em Marabá para que a mesma apure o teor das ameaças.
O medo dos magistrados por causa do exercício da profissão vem crescendo, principalmente após a execução da juíza Patrícia Acioli, morta em agosto de 2011, assassinada por policiais militares, no Rio de Janeiro ( três PM’s foram condenados em janeiro deste ano).
Casos como o da juíza  fluminense e agora do juiz de Marabá, e tantos outros Brasil a fora, mostram que a magistratura é uma profissão de risco no Brasil. Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgados pelo IG no início do ano apontam que 199 juízes no Brasil sofreram algum tipo de ameaça no Brasil desde julho de 2011. Isso significa uma média de uma ameaça a cada três dias em todo o território nacional. As ameaças mais constantes são de morte e contra a família dos juízes brasileiros.
No último mês, uma reunião na sede do Tribunal de Justiça de São Paulo, que contou com a presença de presidentes de tribunais e de associações nacionais e estaduais da magistratura produziu uma nota pública onde afirmam que pelo menos 170 juízes estão sob ameaça de morte atualmente no Brasil. Para o desembargador Henrique Nelson Calandra, presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), “o Poder Judiciário é fundamental para a estabilidade do Estado democrático e a ele cabe garantir que não haja violação a direitos do próprio Estado e do cidadão”.
É inconcebível que em pleno século XXI ainda se use de subterfúgios tão baixos como os denunciados pelo magistrado marabaense. Vivemos em um mundo globalizado, informatizado, eletrônico, onde os acontecimentos são noticiados segundos depois de produzidos. Foi-se o tempo que coronéis de fazendas matavam aleatoriamente seus desafetos e as mortes ficavam por isso mesmo.
É preciso que, em primeiro lugar se dê garantias aos magistrados para exercerem as funções para que são pagos, mesmo que isso desagrade os contemporâneos coronéis, bem como lhes seja garantido que poderão seguir com suas vidas sociais e familiares de forma tranquila. Depois, que a justiça apure as denúncias e, se verídicas, puna severamente seus autores.
Vindo a público anunciar as ameaças, o juiz Jonatas Andrade cumpre decisão do colegiado na referida reunião em São Paulo, quando  ficou decidido que os magistrados do país, federais, trabalhistas, militares e estaduais, seriam conclamados “a assumirem diálogo permanente com a sociedade civil e as demais instituições, para o resgate da dignidade da magistratura, um dos pilares da democracia e da própria sociedade”.
Para o desembargador Henrique Nelson Calandra, presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), “o Poder Judiciário é fundamental para a estabilidade do Estado democrático e a ele cabe garantir que não haja violação a direitos do próprio Estado e do cidadão”.
É hora de ação. Não se pode permitir que ameaças sérias contra quem tenta cumprir a Lei fiquem sem a devida apuração e punição. Basta!
Fonte: Zedudu