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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Empresário diz ser dono do R$ 1,1 mi apreendido em Parauapebas

Um empresário de Parauapebas (sudeste do Pará) afirma ser o dono do R$ 1,1 milhão apreendido ontem pela Justiça Eleitoral no aeroporto local . 
João Vicente, proprietário da empresa White Tratores, afirma porém que o dinheiro tem origem legal e comprovada e que serviria principalmente para o pagamento de seus funcionários. 
Segundo ele, o dinheiro transportado era o pagamento de um cliente corporativo de Belém. Ele diz que sua conta bancária está sob protesto e que, por isso, mandou um avião monomotor, de sua propriedade, para buscar o dinheiro na capital do Estado. 
A Justiça Eleitoral havia recebido uma denúncia anônima de que uma remessa de recursos chegaria ontem pelo aeroporto e seria destinada a campanhas eleitorais em Parauapebas. 
O dinheiro foi apreendido e três pessoas (o piloto e um casal) foram levadas à Polícia Federal de Marabá para prestar depoimentos. A PF investiga o caso. 
De acordo com Vicente, ele foi procurado inicialmente por um partido que queria trocar um cheque por dinheiro. 
"Aqui em Parauapebas, o pessoal está doido atrás de dinheiro [para campanhas]. Houve pessoas que me procuraram pedindo. Eu falei "tem um dinheiro que vou receber, vou mandar buscar lá em Belém, se me pagarem tudo, eu posso trocar esse cheque", disse à reportagem.
O empresário se negou a dar detalhes sobre o caso e diz que tem sido assediado por pessoas pedindo doações a partidos. "Não foi só uma pessoa que estava me procurando, então não quero fazer acusações". 
Segundo ele, o casal que estava no avião apenas pegou "uma carona". 
"São amigos de um amigo meu de Belém e ele me pediu para eu dar essa carona. Eu tinha enviado apenas o piloto para buscar o dinheiro", afirmou. 
Vicente diz que tem todas as notas fiscais do serviço prestado e que contratou uma advogada para esclarecer o caso. 
O empresário afirma que na terça fazia exames médicos, porque sofreu uma fratura na costela, e que, por isso, não foi à PF dar explicações sobre o fato. Mais informações, clique aqui - jornalacidade

Por: Aguirre Talento

RBA grava debate em Parauapebas. Exibição será amanhã.


Acontece hoje, à partir das 17 hs, no Auditório do CEUP, a gravação do debate entre os candidatados a prefeito de Parauapebas produzido pela RBATV, repetidora Band no município.
Segundo os organizadores do debate, todos os seis candidatos confirmaram presença.
O jornalista Mauro Bona mediará o debate que vai ao ar na quinta-feira (4), às 21 horas.(Contraponto)

Índios mantêm interdição de trecho da Estrada de Ferro Carajás


Continua interditado o trecho da Estrada de Ferro Carajás, entre os povoados Mineirinho e Auzilândia, em Alto Alegre do Pindaré, que fica a 340 quilômetros de São Luís.
O trecho foi interditado ontem (2), por um grupo de índios Guajajara e Awá-Guajás. Os índios protestam contra a portaria 303, da Advocacia Geral da União, que trata da demarcação de terras indígenas.
São cerca de 200 índios ocupando o quilômetro 289 da Estrada de Ferro Carajás. A portaria dá mais autonomia ao governo federal para interferir em áreas indígenas, e prevê a atuação das Forças Armadas e da Polícia Federal nessas áreas, sem a necessidade de consultar as comunidades indígenas ou a Funai.
A ferroria é estratégica para a exportação de minério de ferro pela Vale. é de trem que a mineradora transporta o produto de sua maior jazida, em Carajás, no Pará, até o Porto do Itaqui, no Maranhão, de onde o produto sai para o mercado internacional. Nenhum trem passa pela ferrovia, 360 mil toneladas de minério de ferro deixaram de ser transportadas.
saiba mais
Índios interditam Ferrovia Carajás, em Alto Alegre do Pindaré
De acordo com a assessoria da Vale, os indíos protestam contra uma portaria da Advocacia Geral da União (AGU) que proíbe a ampliação de terras indígenas já demarcadas e a comercialização ou arrendamento de qualquer parte desses territórios.
Segundo nota distribuída pela mineradora, todas as operações ferroviárias da EFC estão paralisadas e a viagem do trem de passageiros com destino a São Luís será interrompida. Todos os passageiros deverão desembarcar em Açailândia, através de um ônibus disponibilizado pela empresa.
No documento, a Vale afirma que a reivindicação não tem relação direta com a mineradora e que repudia quaisquer manifestações violentas que coloquem em risco seus empregados, passageiros, suas operações e que firam o Estado Democrático de Direito. Informa ainda que acionará ‘todos os meios legais para responsabilizar os invasores civil e criminalmente’.Mais informações clique aqui

A aeronave, o dinheiro, as versões, inclusive as do fato, segundo Parsifal


Divulgou-se, no início da tarde de ontem (02), a apreensão de uma aeronave, no aeroporto de Carajás, no município de Parauapebas, com valores em dinheiro de origem supostamente ilegal.
> De 8 a 800
As notícias do montante apreendido variaram conforme a excitação do locutor: de R$ 800 mil a R$ 4 milhões. A destinação do dinheiro também variou de acordo com a paixão partidária.
Os partidários do candidato Valmir da Integral (PSD), com plumagem tucana, alardearam que a grana era para a campanha do candidato do PT a Prefeitura de Parauapebas, José Coutinho.
Os petistas espalharam que o dinheiro fora mandado pelo governo para abastecer a campanha do candidato pessedista.

> A versão do fato
Nessas ocasiões, mormente em momentos políticos, logo falece a verdade e as versões se transformam em fogos de artifícios no palanque de cada um.
À noite, na Polícia Federal em Marabá, alegou-se que o dinheiro pertence à empresa ETEC que comprovou o saque legalmente feito em Belém para quitação de serviços de locação à empresa White Tratores, em Canaã dos Carajás, que teria requerido o valor em dinheiro para pagamento de funcionários em campo.
Os advogados da ETEC e da White Tratores já teriam protocolado a documentação necessária, comprovando a origem e destino legal do dinheiro, requerendo-lhe a devolução.

> Verdades sem graça não resistem às versões picantes

É normal que empresas que prestam serviços em campo, como empresas de construção e terraplanagem, saquem dinheiro para pagar funcionários.
Mas como estamos em campanha, mesmo em sendo verdadeiras as alegações, a versão rende mais conversas nas movimentadas esquinas da política, afinal, como canta a Maria Bethânia, em “Vida Real”, “mas é sempre assim é uma regra maldita e geral: ou feia ou bonita ninguém acredita na vida real.”.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Polícia apreende avião com mais de um m ilhão de reais no aeroporto de Carajás em Parauapebas

Um trabalho de investigação conjunto das polícias civil e militar em parceria com a justiça eleitoral, levou o juiz eleitoral da 075ª Zona Eleitoral, Líbio de Araújo Moura a efetuar uma blitz hoje, 02, pela manhã no aeroporto Parauapebas, em Carajás.
Após vistoriar a aeronave PR-DEP, supostamente de propriedade da empresa Dandoline e Peper Ltda, com sede em Belém, foi apreendido uma grande quantidade em dinheiro avaliada em R$800.000,00(oitocentos mil reais).
Segundo as primeiras informações do magistrado, a Polícia Federal foi acionada por supostamente tratar-se de crime federal de lavagem de dinheiro. 
No momento da aterrizagem  uma guarnição da PM comandada pelo Tenente Coronel Mauro Sergio estava no local e efetuou a prisão de um casal de passageiros, com as muchilas cheias de dinheiro, além do comandante da aeronave. Uma guarnição da Polícia Federal se deslocou de Marabá para Parauapebas para efetuar os procedimentos cabíveis. A aeronave encontra-se apreendida no aeroporto de Carajás em Parauapebas.
Ainda não se sabe ao certo o valor em dinheiro apreendido e nem para que fim ele seria usado. Os detidos teriam revelado no ato da apreensão que o destino do numerário era pagamento de funcionários da empresa. Segundo o Juiz Eleitoral, há indícios que trata-se de lavagem de dinheiro para campanha eleitoral.  
Foi aberta uma conta judicial no Banco do Brasil na Serra dos Carajás em Parauapebas no Sudeste do Pará, para que o depósito do valor fique à disposição da justiça até que alguém ou alguma empresa reclame e comprove ter a propriedade sobre o mesmo. A numeração das cédulas será repassada ao Banco Central para que o mesmo rastreie o dinheiro. 
Fonte: Zedudu e Jornal Liberal 2ª Edição

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Vale e ABB desenvolvem logística para mineração sem uso de caminhões


A ABB, desenvolvedora de tecnologias de energia e automação, recebeu um pedido no valor de US$ 140 milhões da Vale S.A. para fornecer equipamentos de energia e de automação para o maior projeto em minério de ferro do mundo.
Localizado no estado do Pará, o projeto Carajás Serra Sul S11D, que compreende a mina e planta de processamento de minérios, representa um investimento no valor de US$ 8 bilhões de dólares. Espera-se que o complexo entre em operação no segundo semestre de 2016.
O projeto utilizará um sistema móvel de correias transportadoras ao invés dos tradicionais caminhões fora-de-estrada para transporte do minério de ferro entre a mina e a planta de processamento. Essa é a primeira vez que a solução “truckless” será utilizada em larga escala em uma mina de minério de ferro.
Se o projeto S11D utilizasse o sistema convencional, seriam necessários cerca de 100 caminhões fora-de-estrada e o consumo de 77% a mais de diesel por ano.
A ABB irá fornecer a automação e eletrificação para manuseio do minério dentro da planta de processamento, e automatizará todos os processos da planta. O pedido inclui um sistema de controle centralizado para operações do complexo, podendo controlar a movimentação de pessoal pela planta.
A solução também permite a recuperação e empilhamento automáticos do minério de ferro ao controlar e posicionar os equipamentos por meio de sinal de satélite e via GPS, e ao utilizar scanner 3D para modelar as informações reais de campo. (Transporta Brasil)

Quadrilha especializada em assalto a empresas é presa em Parauapebas


As polícias Civil e Militar prenderam em operação conjunta integrantes de uma quadrilha especializada em assaltos a empresas em Parauapebas, sudeste do Pará. O bando teria envolvimento em assaltos registrados no município há cerca de 30 dias.
No período, foram roubadas seis empresas, totalizando um prejuízo de R$ 41 mil em dinheiro. A quadrilha locava carros para a prática dos crimes, de acordo com informações divulgadas na última sexta-feira (28) pela polícia.
No último dia 27, as equipes policiais prenderam os autores dos crimes em uma casa na rua Daniela Peres, bairro Guanabara. De acordo com a polícia, ainda há um quarto suspeito envolvido no caso. Ele já foi identificado e teve prisão preventiva representada junto ao judiciário.
Com a quadrilha foram apreendidos relógios comprados com o dinheiro roubado, quatro pedras de crack, que seriam entregues para consumo. Eles foram autuados por prática de crimes de roubo qualificado, formação de quadrilha, tráfico de drogas e associação ao tráfico de drogas. Todos estão recolhidos na unidade policial de Parauapebas.(G1)

VALE SUSPENDE CONSTRUÇÃO DE SIDERÚRGICA DE MARABÁ


A construção da Siderúrgica da Vale no Pará vive um impasse da mineradora com o governo brasileiro e a necessidade de a empresa postergar investimentos fora de suas áreas de prioridade por conta da crise, afirmaram autoridades e uma fonte com conhecimento das decisões da companhia. As obras de construção da Aços Laminados do Pará (Alpa) estão suspensas porque o governo federal retirou do orçamento do plano de Aceleração do Crescimento (PAC) deste ano uma hidrovia crucial à siderúrgica, revelaram à Reuters autoridades do Pará.
Segundo o Secretário de Indústria, Comércio e Mineração do Pará, David Leal, as informações obtidas por eles é que ela chegou a fazer terraplenagem, investiu milhões de reais, mas resolveram interromper, em função da ausência da obra da hidrovia do Tocantins.
A maior produtora de minério de ferro do mundo confirma que aguarda definição da solução logística por parte do governo federal, mas que prossegue com projeto de uma usina de 3,2 bilhões de dólares e a capacidade anual de produção de 2,5 milhões de toneladas de placas de aço, em Marabá.
A Vale atribuiu a interrupção da terraplenagem a um problema com uma parte do terreno cuja desapropriação foi contestada na Justiça. A mineradora falou a respeito da terraplenagem que a obra foi realizada até onde foi possível, com 85% dela executada.devido ao impasse do lote11.
O secretário de Indústria da Prefeitura de Marabá, João Eufrásio de Alcântara,explica que alguns operários continuam no local fazendo a drenagem e conservação do que já foi executado na Alpa, sem avançar em obras estruturantes.
A Vale afirma que os demais trabalhos como revegetação e manutenção de taludes na área, continuam em andamento.
De acordo com o Secretário Leal, a diretoria da Vale, pediu que o governo assinasse um protocolo de intenções se comprometendo com as obras da hidrovia, e se o governo assinasse o documento, imediatamente retomaria as obras.
Uma fonte do governo que prefere ficar no anonimato afirma que o governo federal trabalha para destravar o impasse, mas não vai assinar o protocolo de intenções para execução das obras da hidrovia como propôs a Vale.
A entrada da Vale na siderurgia foi um dos pontos de discórdia com o governo que culminaram com a saída de Roger Agnelli da presidência da mineradora. O governo no tempo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou a cobrar maior participação da mineradora no setor siderúrgico.
DIFÍCIL E CARA
A hidrovia Araguaia-Tocantins enfrenta problemas de navegabilidade, com necessidade de obras para retirada de pedras que impedem a travessia de embarcações num trecho de 43 quilômetros, uma obra cara e difícil, segundo a fonte do governo. Ela diz ainda que o projeto está em estágio de licenciamento, mas teria sido questionado por autoridades competentes e por isso também teria sido retirado do PAC.
A Vale, então, teria contratado uma consultoria para realizar um segundo estudo de viabilidade técnica e econômica do empreendimento, disseram as autoridades do Pará. O estudo deve ser concluído em novembro. A Vale não comentou imediatamente a informação.
O governo federal esperava que a Vale fosse parceira no investimento da hidrovia, segundo informações do site do governo do Pará.A Alpa, assim como o projeto da Siderúrgica do Ubú, no Espírito Santo, não foi aprovada pelo Conselho de Administração da mineradora, embora tenha sido citada na divulgação do Capex em anos anteriores.
CENÁRIO DESFAVORÁVEL
O problema da hidrovia é crucial, mas o cenário econômico desfavorável também acabaria atrasando de qualquer forma projetos de siderurgia da Vale, segundo uma fonte que acompanha as decisões da companhia e analistas de mercado.Diante do fraco desempenho do mercado de minério de ferro e aço, a Vale foi obrigada a rever seus investimentos e priorizar projetos mais importantes para evitar resultados financeiros ruins.
De acordo com o conhecimento da fonte perante a situação, que pediu para não ser identificada, projetos de siderurgia não estão entre as prioridades da companhia e deveriam ficar para depois.O projeto do Espírito Santo já foi adiado pelo menos duas vezes, e deve ser adiado novamente, pela falta de um sócio para realizar os investimentos em parceria com a Vale.
Para o analista do Goldman Sachs, Marcelo Aguiar, os projetos de siderurgia que ainda não foram aprovados não devem passar pelo crivo dos conselheiros tão cedo, ele diz ainda que a Vale não deverá aprovar nenhum novo projeto,pois irá tocar apenas os que já se iniciaram e os de minério de ferro.
(DOL -Informações blog Tapajós On Line)