Pesquisar este blog

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Número de celulares no Pará supera a população, diz Anatel


O Pará foi o terceiro Estado com maior crescimento no número de habilitações de aparelhos celulares em 2011 e já conta com quase oito milhões de acessos habilitados. Segundo o Censo de 2010, o Estado tem 7,5 milhões de habitantes. Portanto, a relação é de mais celulares do que habitantes no Pará. Os dados foram divulgados na segunda-feira pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
O número exato do Estado é de 7.915.251 milhões de linhas de telefonia móvel habilitadas até dezembro de 2011. O crescimento no ano foi de 27%, com a proporção chegando a 102,75 celulares para cada cem habitantes do Estado. Foi o terceiro maior crescimento do País em 2011. Só perdeu para o Maranhão (32%) e Piauí (27,6%).
Porém, apesar de romper a barreira de um celular por habitante, o índice da chamada 'teledensidade' coloca o Pará entre os últimos: o Estado fica apenas à frente do Maranhão e do Piauí. O Distrito Federal lidera esta categoria, com mais de dois celulares por habitante.

Primeiro evento esportivo de Parauapebas em 2012 já tem data marcada


NA ÍNTEGRA: Cicatrizes continuam abertas após plebiscito CARAJÁS/TAPAJÓS




Passado um mês da realização da consulta pública sobre a divisão do Estado para a criação de duas novas unidades federativas - Carajás e Tapajós - o Pará luta para apagar as cicatrizes da campanha e para tornar-se mais unido e forte na luta por mais recursos que possam melhorar as condições de vida de todas as regiões. A tarefa não será fácil.
Nas regiões que lutaram pela divisão, o movimento separatista sobrevive e a vitória esmagadora do sim em algumas cidades revelou a necessidade de mais investimentos públicos nas regiões mais distantes da capital.
O deputado federal Zenaldo Coutinho (PSDB), que presidiu a frente contra o Estado de Carajás, diz que considerou o resultado do plebiscito uma grande vitória. “A unidade do Pará foi mantida. A inalteração do território foi um resultado positivo”. Segundo o deputado, que é do mesmo partido do governador do Estado, Simão Jatene, a campanha divisionista não alterou os rumos dos investimentos públicos. “O governo já tem historicamente a preocupação de levar o desenvolvimento a todo o Estado. O plebiscito não teve o condão de mudar isso”, disse.
Para Zenaldo, o momento atual é de união para garantir mais recursos para o Estado, essa sim a solução para os graves problemas que afligem a população. “Precisamos ter um esforço adicional em Brasília. Espero que com o início do período legislativo, a gente forme uma frente de pressão para demonstrar a necessidade de justiça tributária”, diz Coutinho referindo-se principalmente à lei Kandir que livrou as exportações do pagamento de impostos estaduais prejudicando os Estados exportadores, caso do Pará que segundo as estimativas oficiais tem acumulado perdas anuais em torno de R$ 1,5 bilhão, o equivalente a 10% do orçamento do Pará.
Apesar de a lei prever compensações aos Estados, os recursos transferidos não chegam a 10% das perdas.
“Essa constatação (dos problemas causados pela lei Kandir) já é antiga entre as lideranças políticas, mas ganhou força junto à população, graças ao plebiscito”, disse.
O deputado estadual João Salame (PPS), que presidiu a frente em defesa da criação do Estado de Carajás, diz que “nada mudou com o plebiscito”.
“Continuamos com os problemas de sempre”, diz Salame, afirmando que a campanha trouxe à tona os problemas do Estado. “Tecnicamente, estamos em
situação crítica, sem capacidade de investimento”, afirma o deputado para quem “o cenário não é animador”. “Temos muitos problemas nas áreas de saúde, educação e segurança”.


REVOLTA


Salame afirma que na região de Carajás, o clima é de revolta. “Foi uma oportunidade perdida”, diz explicando que a criação de novas unidades federativas seria a melhor alternativa para redistribuir os recursos federais. Salame garante, contudo, que lutará junto com os demais deputados para aumentar as compensações ao Pará pelas perdas da lei Kandir. “Sem essa lei, a gente nem precisaria falar em divisão. Embora a gente saiba que essa não será uma missão fácil pelo cenário atual, vamos estar juntos”.
Responsável pela campanha contra o Estado do Tapajós, o deputado estadual Celso Sabino (PR) discorda de Salame. Para ele, a divisão não ajudaria a resolver os problemas do Estado. Ele concorda, porém, que a alternativa “O que o Pará precisa é de recursos financeiros”, diz informando que será feita uma campanha para aumentar as compensações pela lei Kandir
“Os ânimos ainda estão acirrados, mas a gente espera que, com o tempo, fiquem serenados e que a gente possa dar as mãos e lutar juntos por mais recursos. O Pará tem tudo para crescer”. 
Frentes já organizam um “plano B”
Um mês após a histórica consulta popular sobre a divisão do Pará em mais duas unidades federativas: Carajás e Tapajós, apesar da aparente calmaria nos principais polos da campanha em prol da divisão do Estado, a luta pela emancipação promete vir, em breve, com novas estratégias.
A Comissão Brandão Pró-Emancipação, em Marabá, trabalha agora com uma segunda opção para a divisão do Estado e a criação do Estado de Carajás, sul e sudeste do Pará. Trata-se do Projeto de Iniciativa Popular (PIP), que deverá conter 1.335.000 de assinaturas, o qual será dado entrada no Congresso Nacional, em no máximo 180 dias.
Segundo a cientista da Educação, Magda Alves, presidente da Comissão Mulheres Pró-Carajás, neste momento está sendo feita a fundamentação jurídica do Projeto. “Com base na iniciativa popular, a gente pode pedir qualquer coisa, mas 0.3% das assinaturas têm que ser de outros Estados da federação”, explica. Segundo ela, o Norte do Pará não vai poder interferir, pois não existem ainda os Estados de Carajás e Tapajós, portanto, não poderão impedir a ação.


REVISÃO


Por outro lado, os deputados federais estão correndo atrás da revisão da lei do plebiscito, para que valha somente o voto das regiões a serem emancipadas.
Presidente da Comissão Brandão Pró-Emancipação de Carajás, José Soares de Moura, afirma que também estão sendo feitas reuniões e que o Projeto de Iniciativa Popular está sendo fundamentado para que as um milhão e duzentos mil pessoas que foram às urnas e votaram “sim” não tenham a sua determinação frustrada.
“Essas pessoas foram às ruas e estão totalmente conscientes da sua insatisfação e que o gerenciamento do Estado e que só com a criação dos novos Estados vamos ter autonomia administrativa”, avalia Soares.
Para o funcionário público Felipe dos Santos, a região não perdeu, pois agora o Governo do Estado vai ter que rever a sua atuação nos municípios. “Com o plebiscito as pessoas passaram a ter consciência da ausência do Governo do Estado e nas próximas eleições vão saber votar”, disse, comparando que foi uma luta de “Golias contra David” e que era quase impossível uma vitória do “sim”, neste momento. 


COM FORÇA: “SIM” NA INTERNET


Prova de que o movimento a favor da divisão do Estado não esmoreceu são as atualizações do http://www.simcarajas.com.br/, que inclusive ostenta na home inicial o título “Estado de Carajás:moralmente emancipado em 11 de dezembro de 2011”.
Desejo de emancipação ainda existe
Nas duas regiões que desejavam a emancipação do Pará, coordenadores dos comitês garantem que o desejo pela independência político-territorial continuou fortalecido apesar da vitória do Não. O resultado foi garantido graças à região que seria o Pará remanescente. No oeste, por exemplo, onde ficaria o Estado do Tapajós, a maioria das cidades optou pelo desmembramento.
Em Santarém e Itaituba, os resultados da votação superaram os 97% de ‘sim’. Por conta disso, quem encabeçou o movimento diz que “a luta continua, e, desta vez, com propostas mais amadurecidas e fortalecidas”, como depõe o empresário Afábio Freitas Borges, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Itaituba.
Para o também empresário Patrick Sousa, presidente da Associação Empresarial de Itaituba, a partir de agora, reforçados pelos resultados do plebiscito de 11 de dezembro, os grupos que se formaram para trabalhar em cima da proposta precisam se considerar absolutos e firmes em suas informações e buscar uma interação mais efetiva junto ao público eleitor.
“Nós temos que reconhecer que tivemos dificuldades para trabalhar, principalmente por causa das forças contrárias da capital. Não temos absolutamente nada contra o Pará, mas sabemos que, com esta imensa porção territorial, fica humanamente impossível para um governo trabalhar de forma eficiente em todo o estado. Por isso, nós trabalhamos com a ideia de que desmembrado, o Pará se fortalece, e o Tapajós, que é o nosso foco da luta, terá, com certeza, seu crescimento consolidado”, diz.
Depois do resultado divulgado pelo TRE, os grupos se reuniram e fizeram uma avaliação da campanha que se desenvolveu em torno da proposta do desmembramento territorial. Um dos pontos mais enfatizados foi uma nova sugestão que será feita: a mudança da capital paraense para uma cidade que esteja mais centralizada, reduzindo distâncias e facilitando a gestão pública.
“Os mais de 95% que muitos municípios deram ao ‘Sim’ nos faz acreditar cada vez mais na proposta pelo Tapajós. Não vamos desistir. Enquanto nos for possível levar adiante nossas ideias, estaremos defendendo o projeto”, diz Benerson Godinho, da Frente Apartidária pelo Estado do Tapajós.
Durante o Reveillon do Povão, na orla de Santarém, foi lançado oficialmente o Movimento Tapajós Sempre que pretende dar um grito de continuidade na luta pela emancipação do Tapajós. O movimento está sendo organizado por diversas entidades populares, lideranças de Santarém e pessoas do povo, representando vários municípios. Uma máxima do grupo é que não será admitida a presença de políticos com mandato à frente da organização.
“Somos um movimento apartidário, que funciona como um fórum permanente de debates, sejam eles virtuais ou presenciais”, disse o jornalista Jota Ninos, um dos organizadores.


RESULTADO


A recepcionista Selda Godinho Silva acredita que seria necessário aproveitar o resultado do plebiscito para continuar o trabalho em favor da emancipação da região Oeste, pois ela, inclusive, já ouviu falar que haverá um novo plebiscito.
Selda analisa que “se fosse dividido o Pará seria bom, por um lado, pois a renda produzida aqui ia ficar pra ser aplicada na região, maspor outro lado, não seria muito bom pois iria aumentar a violência, odesemprego, grandes empresas viriam pra cá e tirariam a condição das pequenas empresas trabalharem. Os pequenos seriam os mais prejudicados”. 


(Diário do Pará)

Sul do Pará lidera ocorrências de trabalho escravo

De acordo com a última atualização da chamada 'Lista Suja do Trabalho Escravo', que traz a relação de empregadores flagrados mantendo trabalhadores em condições análogas a de escravos, 31 municípios paraenses, sendo 25 nas regiões sul e sudeste, estão na listagem registrando ocorrências em inúmeras fazendas e carvoarias. Dentre os municípios onde mais ocorreram os flagrantes estão Rondon do Pará e São Félix do Xingu, cada um com sete operações que resultaram no resgate de 340 trabalhadores.
Em Rondon foram resgatados 11 trabalhadores na propriedade de Londualdo Silva; 61 na carvoaria Chapadão; 21 na carvoaria Santa Lúcia; 2 na fazenda Santa Maria; 32 na fazenda Fé em Deus; 19 na carvoaria Nova e 6 na fazenda Chego Lá. Já no município de São Félix do Xingu, o Grupo Móvel do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) resgatou 41 trabalhadores na fazenda Cajazeira; 13 na serraria Lindoeste; 44 na fazenda Capivara; 20 na fazenda Santa Terezinha; 38 na fazenda Bandeirante; 4 na fazenda Boa Esperança e 32 na fazenda Três Irmãos. 
No entanto, o recordista em número de trabalhadores resgatados no Pará é o município de Tucumã, que aparece na Lista Suja do MTE com nada menos que 467 trabalhadores resgatados, sendo 261 na fazenda Vale do Rio Fresco, 152 na empresa Tucumã Agropecuária Maciel II e 54 na fazenda Rio Dourado. (ORM)

Xinguara: Chacareiro cultiva a pimenta mais ardida do mundo

A pimenta mais ardida do mundo já está sendo cultivada em Xinguara por Zélio Dantas, em sua chácara localizada às margens da BR-155, saída de Xinguara para Sapucaia. A pimenta é originária da Austrália e foi registrado no livro dos recordes, como a de maior teor de ardência do planeta. 
Em comparação com outras variedades de pimentas brasileiras, a pimenta Trinidad Scorpion Butch T, mais ardida do mundo, é nove vezes mais ardida do que a pimenta malagueta, por exemplo.
O filho de Zélio, Marquinhos, está vendendo a muda de pimenta ao preço de R$ 25,00 para produtores rurais e donos de pequenas chácaras, mas tem muita gente querendo plantar no próprio quintal.(jornal a noticia)

Metade dos universitário no Pará vem de escolas públicas


As escolas da Rede Pública Estadual de Ensino começaram o ano de 2012 em festa. Dos 10.781 aprovados nos vestibulares da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Universidade do Estado do Pará (Uepa), 5.511 são provenientes de unidades de ensino do estado, ou seja, 51% dos aprovados nas principais instituições públicas de ensino superior do Pará vem do ensino público.
No listão da UFPA, dos 7.351 aprovados, o quantitativo de 4.055 ingressou por meio de cotas para estudantes que, comprovadamente, cursaram todo o Ensino Médio em escola pública. Na segunda fase do certame da instituição, por exemplo, do total de 72.187 inscritos, cerca de 40 mil candidatos concorreram pelo sistema de cotas. Na maioria dos cursos, a concorrência foi maior entre os cotistas. Para se ter uma ideia, em 11 das 14 engenharias ofertadas pela Universidade a concorrência foi maior entre os estudantes oriundos de escolas públicas, com destaque para o curso de bacharelado em Engenharia Civil, com uma demanda de 19,06 candidatos por vaga.Ver mais clique aqui