Pesquisar este blog

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Cem famílias ocupam terreno do aeroporto de Marabá

Cerca de cem famílias sem-teto invadiram uma área localizada próximo à pista do aeroporto de Marabá, sudeste do Pará.
Esta é a terceira vez, nos últimos oito anos, que as famílias ocupam o local. A área foi dividida em 100 lotes que foram distribuídos para as famílias que afirmam não ter onde morar.
A primeira ocupação na área aconteceu em 2004. As famílias foram retiradas do local após decisão judicial que determinou a desocupação da área. Em 2011, uma nova ocupação foi realizada e novamente a área foi desocupada.
A superintendência do aeroporto informou que uma liminar de reintegração de posse já foi expedida e aguarda o cumprimento da decisão judicial.
Fonte: Folha do Bico

Manifestação ocorrida domingo em Serra Pelada deixou sete feridos

A polícia impediu ontem, domingo (25), que cerca de 1.500 garimpeiros invadissem a mina de ouro que está sendo construída pela canadense Colossus, na região de Serra Pelada. Havia uma preocupação, por parte da direção da companhia, de que as obras fossem interditadas ontem pelos manifestantes e que a ação levasse a atos de violência.
Segundo a diretora de comunicação da empresa, Rosana Entler, as obras só voltarão ao ritmo normal quando a polícia informar que o movimento dos garimpeiros estiver terminado. Hoje, segunda-feira, segundo ela, “para preservar a segurança dos nossos funcionários”, muitos dos 1.500 trabalhadores permanecerão em casa.
Rosana disse que pelo que ouviu da Polícia Militar que estava no local da mina, um grupo de garimpeiros se reuniu à tarde na Vila de Serra Pelada — no município de Curionópolis — e seguiu em direção à entrada do projeto. “Pelo que me disseram, tanto policiais quanto funcionários nossos, os garimpeiros não chegaram à portaria, ficaram a uns 100, 200 metros e depois se dispersaram e se espalharam pela vila”.

Uma parte dos 52 mil garimpeiros associados à Coomigasp – Cooperativa dos Garimpeiros de Serra Pelada – está insatisfeita com a forma de distribuição do ouro que será produzido em Serra Pelada. Pelo acordo inicial, a Colossus teria 51% e os garimpeiros 49%, sendo que os investimentos seriam divididos meio a meio. Em 2010, com a anuência de uma Assembleia Geral realizada pelo então presidente Gessé Simão e da qual participaram mais de 20 mil garimpeiros, determinou que a empresa canadense teria 75% do ouro produzido, todavia a Colossus seria a única investidora financeira.
Por volta das 16 horas de ontem alguns garimpeiros se exaltaram e tentaram invadir o Projeto. A Polícia Militar do Pará, que estava a postos para garantir a segurança, interveio e houve confronto.
Pelo Menos sete pessoas ficaram feridas. Algumas delas foram encaminhadas para hospitais de Marabá, Parauapebas e Curionópolis.
Entre os feridos a bala está o presidente do Conselho Fiscal da Coomigasp, Amarildo Gonçalves. Ele foi atendido no Hospital municipal de Parauapebas.
É preciso analisar essa situação de Serra Pelada com muita atenção. Garimpeiros volta e meia são usados por políticos e alguns diretores da Cooperativa com o único objetivo de obterem um  ganho político ou financeiro.
O contrato da empresa canadense, mesmo parecendo imoral, foi homologado pela grande maioria dos garimpeiros e deve ser respeitado, já que, há época, a cooperativa não tinha como colaborar financeiramente nos investimentos, orçados pela mineradora em R$600 milhões.
Os mesmos garimpeiros que agora tentam interditar o projeto deveriam, a bem dos mais de 50 mil associados, manifestarem-se para que a justiça julgue os inúmeros processos que tramitam na justiça do Pará na tentativa de investigar verdadeiros saques ao erário da cooperativa. Dinheiro este que deveria ser usado em benefício dos associados.
Em 2012 a justiça afastou parte da diretoria, dando início a uma verdadeira guerra pela direção da Coomigasp, o que poderia também ser chamado de “corrida ao ouro”, já que as decisões tomadas pela direção da Coomigasp nem sempre beneficiam quem deveria, os garimpeiros.
Por outro lado, alguns ex-diretores da Coomigasp, que buscam na justiça o retorno alegam que esses 1.500 manifestantes não passam de massa de manobra, não representando os mais de 50 mil garimpeiros cadastrados na Cooperativa.
Acredito que o mais certo seria uma intervenção do Ministério de Minas e Energia em Serra Pelada, nomeando uma equipe isenta para gerir os recursos repassados pela empresa canadense. Se isso não for feito teremos que conviver rotineiramente com manifestações iguais as de ontem. Por sorte não houve vítima fatal, mas até quando será assim?
Fotos: Antônio Cícero
Fonte: Zedudu

Nota da Colossus Mineração sobre a manifestação ocorrida neste domingo em Serra Pelada

A Colossus Mineração informa a sociedade que as forças policiais do Estado do Pará inibiram a tentativa de invasão ao projeto Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral, ocorrida em Curionópolis (PA) neste domingo por volta de 15h.
A maioria dos manifestantes é de não residentes na comunidade de Serra Pelada e afastou-se do local do protesto. Até as 18h deste domingo, informações locais indicavam que não há um ponto de concentração dos manifestantes. Não há registro de vítimas.
A tentativa de invasão, anunciada de forma pública antecipadamente e fortalecida em audiência no último dia 16 de agosto, teve apoio parlamentar dos deputados federais Arnaldo Jordy (PPS) e Wandenkolk Gonçalves (PMDB). A organização foi feita por grupos garimpeiros não reconhecidos pela Justiça do Pará como dirigentes da cooperativa sócia do projeto.
É impraticável haver diálogo sob coação. A Colossus considera este formato de mobilização violenta como irresponsável, que em absolutamente nada contribui para um futuro de paz duradoura em Serra Pelada.
O projeto SPCDM alcançou 85% das obras de implantação, um investimento de R$ 600 milhões que emprega 1.500 profissionais diretos e indiretos – sendo 65% residentes de Serra Pelada.   
Forças policiais permanecem no local para devolver segurança à vila de Serra Pelada.

EXPORTAÇÃO - 2013

BRASIL - De janeiro a julho deste ano, os cinco municípios brasileiros que mais exportaram foram: Parauapebas-PA (US$ 5,27 bilhões), São Paulo-SP (US$ 5,20 bilhões), Santos-SP (US$ 3,88 bilhões), Rio de Janeiro-RJ (US$ 3,41 bilhões) e Angra dos Reis-RJ (US$ 3,024 bilhões).