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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Proibição do cultivo de soja no sul do Pará prossegue até 15 de setembro

Sob a responsabilidade da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) a medida do vazio sanitário da soja, na região sul do Pará, prossegue até 15 de setembro. A medida ocorre num período de 60 dias quando fica proibido o cultivo da soja ou mesmo a permissão da presença de plantas vivas da soja em qualquer fase de desenvolvimento.

A implementação da medida se desenvolve em duas etapas devido as especificidades geográficas e climáticas do Estado. No primeiro período, de 15 de julho a 15 de setembro, alcança as microrregiões de Conceição do Araguaia, Redenção, Itaituba (com exceção de Rurópolis e Traião), Marabá e Altamira (Distrito de Castelo dos Sonhos). E na segunda etapa, no período de 1º de outubro a 30 de novembro, nas microrregiões de Santarém, Altamira (com exceção do Distrito de Castelo dos Sonhos), Paragominas, Bragantina e Guamá.
A medida fitossanitária do vazio sanitário da soja visa reduzir a incidência da doença "ferrugem asiática" que ataca as plantas e causa perdas significativas às lavouras e também à economia do país. A partir de 2001 as perdas estimadas com a praga da "ferrugem asiática" chegam ao montante de 13,4 bilhões de dólares em todo o Brasil e em cada safra, os agricultores contabilizam prejuízos de cerca de US$ 2 bilhões.
Por isso, a orientação é a eliminação do hospedeiro, a soja, como forma de reduzir o fungo causador da "ferrugem asiática" que provoca a queda das folhas e prejudica a formação dos grãos.
Os produtores que não cumprirem a medida estarão sujeito a notificações e multas.
O Pará é o 14° produtor de soja do país e essa cultura vem se ampliando. Somente no ano de 2008 foram produzidas 201 mil toneladas de soja, numa área cultivada de cerca de 72 mil hectares. O Brasil é o 2° exportador mundial e um centro de referência em tecnologia para sojicultura.

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