Várias famílias desabrigadas acionaram esta semana o Ministério Público do Pará na tentativa de encontrar uma solução para um impasse criado pela prefeitura de Parauapebas. Há cerca de um ano a prefeitura retirou várias famílias de áreas de risco, por conta das cheias do rio Parauapebas, alojando-as em um galpão da secretaria de obras, local onde permanecem até agora. Na semana passada, cansados das promessas do prefeito Darci Lermen (PT), de resolver a questão, inúmeras famílias ocuparam as dependências da prefeitura do município para pressionar o governo municipal.
As cerca de 100 famílias que se encontram alojadas no abrigo da Usimig, às margens da estrada de acesso à ferrovia Carajás, são oriundas de residências que todo ano são atingidas pela água da enchente do Rio Parauapebas e do igarapé Ilha do Coco.
Segundo os moradores, a prefeitura não permitiu que as famílias retornassem às suas casas, sendo que para tanto foi prometido um lote urbano em local seguro e ajuda de custo para a construção das novas residências. No entanto, até hoje as promessas não foram cumpridas. Por outro lado, em nota, a prefeitura municipal de Parauapebas afirma que com relação às denúncias referentes à situação dos desabrigados, foi realizada na quarta-feira, 14, uma reunião no gabinete do Prefeito Darci Lermen, na qual ficou acordado que uma equipe composta pelo prefeito, juntamente com o secretário municipal de Urbanismo Roque Dutra e o secretário municipal interino de Obras (Semob) José Orlando Andrade, fariam uma visita ao local em que os antigos moradores do bairro Riacho Doce estão abrigados. (O Liberal)
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