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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

CARAJÁS: “Eles não querem nosso bem, mas os nossos bens”.


A marcha que aconteceu neste último domingo, 21, pela manhã em Belém contra a Divisão do Pará, reunindo estudantes, políticos, profissionais liberais e empresários teve como tema uma frase no mínimo curiosa, “Eles não querem nosso bem, mas os nossos bens”.
Do ponto de vista de quem mora na região Sul e Sudeste do Pará, a frase parece também se encaixar perfeitamente:
Se os recursos federais fossem de forma justa aplicados a todo o Pará.
Se os impostos recolhidos pelo governo do Estado beneficiassem o Sul e Sudeste do Pará, (recursos e impostos esses oriundos do minerio, agricultura, pecuária, advindos do interior do Pará).
Se as estradas do interior do Pará fossem trafegáveis para chegar à Capital sem causar prejuízo ou acidente a ninguém.
Se não houvesse a necessitasse de deslocar doentes e acidentados do interior para a Capital por falta de profissionais bem pagos e capacitados nos hospitais públicos.
Se os “paraenses” não fossem tão preconceituosos com a miscigenação de pessoas que chegam de vários estados do Brasil no Sul e Sudeste do Pará em busca de emprego, e na maioria das vezes para investir na região, talvez assim pudéssemos até pensar em outra frase que também esta sendo utilizada por quem é contra essa divisão: “Pará nós te queremos grande”.
Mas grande na inclusão de todos os municípios, nas questões de saúde, educação, estradas, infraestrutura, emprego, cultura, lazer e muitas outras situações que estão muito centralizadas.
É uma pena que este desejo de ter o Pará grande, é apenas por vaidade de mostrar ao mundo que ainda é o dono de grandes reservas naturais.
Se os “paraenses” deixarem o egoísmo de lado, descobrirão que mesmo dividindo o Pará, o Brasil que é o berço de tantas maravilhas, vai continuar sendo nosso.

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