Exatamente um mês após o desaparecimento e homicídio da comerciária Ana Karina Matos Guimarães, 29 anos, morta no dia 10 de maio em Parauapebas, militares do Corpo de Bombeiros ameaçam encerrar as buscas ao corpo da vítima.
Um bombeiro, que pediu para não ser identificado, confirmou ontem à tarde que de fato a base deve ser desmobilizada e os oito mergulhadores devem retornar para Marabá e Belém. Alguns bombeiros vão ficar de prontidão fazendo buscas de lancha.
Independente da predisposição dos bombeiros, parentes e amigos da comerciária permanecem mobilizados e devem continuar cobrando que as buscas não cessem e exigem também que os três acusados integrem as buscas.
“A nossa dor não cessa enquanto o corpo não for localizado e os acusados condenados”, comentou recentemente Kariane Matos Guimarães, irmã de Ana Karina. Durante toda a terça-feira, bombeiros vasculharam mais de 40 quilômetros partindo da ponte, rio abaixo, mas não localizaram nada.
Algemado e sob forte vigilância de dois policiais militares. É dessa forma que o pistoleiro Francisco de Assis Dias, o “Magrão”, está no Hospital Municipal de Parauapebas, sudeste do Pará.
Ele é réu confesso de ter ocultado o corpo de Ana Karina Matos Guimarães. Em depoimento ao delegado André Luiz Nunes Albuquerque, o acusado confirmou que foi convidado a matar a mulher, porém teria se recusado, mas ajudou na ocultação do cadáver.
Ele, na manhã de terça-feira, sofreu espancamento e abuso sexual na Delegacia de Parauapebas onde está preso. O delegado de polícia Miguel Cunha Filho tentou minimizar a situação negando que tivesse conhecimento de tal fato à imprensa da capital.
O pistoleiro está em estado deplorável por conta das agressões. Este foi o segundo espancamento que sofreu em oito dias. No dia 31 de maio, os presos aplicaram uma surra nele, inclusive foi esfaqueado e quando estava sendo escoltado pela Polícia levou um pescoção de um popular.
Por conta das agressões, o preso pode ser transferido para o Quartel da Polícia Militar de Parauapebas, pois corre sério risco de morte, tendo em vista que os presos não convivem com homicidas de mulheres.
Fonte: Diario do Pará
Gostaria de saber pelas leis legais se a mãe de Ana Karina vai ter algum direito. Pois além de matar a filha da mesma matou tambem o neto.
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