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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Vale pode perder liderança em minério de ferro, diz Morgan Stanley


Atrasos em licenças ambientais podem custar à Vale sua liderança na produção mundial de minério de ferro já em 2013, de acordo com relatório divulgado hoje pelo Morgan Stanley.
A direção da empresa afirmou à equipe dos analistas Carlos Alba e Alfonso Salazar que espera receber a licença ambiental para o projeto de Serra Sul, com capacidade de 90 de milhões de toneladas métricas anuais, no segundo semestre deste ano. Já a expansão da mina de Carajás deve começar a operar no segundo semestre de 2013, segundo a administração da mineradora.
Contudo, alerta o banco, caso haja contratempos nesses licenciamentos, a australiana Rio Tinto poderá superar a produção de minério de ferro da Vale já no próximo ano.
Apesar dessa perspectiva, no entanto, o Morgan Stanley permanece otimista em relação à empresa. “Os projetos são atrativos em termos de crescimento e darão suporte à expansão dos lucros e do fluxo de caixa”, escreveram os analistas.
O banco espera preços elevados para o minério de ferro até 2014 e avalia que o pior da desaceleração da demanda chinesa por aço já passou.
Outro ponto destacado no relatório são os baixos custos de produção da Vale em relação à média do setor, o que garante margens operacionais robustas e boa geração de caixa, especialmente nos segmentos de minério de ferro e níquel.
A recomendação do Morgan Stanley para os recibos de ações da Vale negociados na Bolsa de Nova York (ADRs) é “overweight”, isto é, de alocação acima da média do mercado. O preço-alvo para o fim de 2012 é de US$ 28,40, um potencial de valorização de 42% em relação ao fechamento de sexta-feira.(http://economia.ig.com.br/)

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