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segunda-feira, 5 de março de 2012

Operários fizeram manifestação na portaria de acesso a Carajás


Centenas de trabalhadores do Consórcio Camter Paranasa, que presta serviço para a mineradora Vale, realizaram na última sexta-feira (2), no período das 6 às 9 horas, uma manifestação em frente à portaria da Flona Carajás que dá acesso à Serra dos Carajás, em Parauapebas, para protestar, segundo eles, contra a falta de pagamento do salário e de horas extras.
Além do atraso no pagamento do salário, os trabalhadores reclamam também da qualidade do alimento servido pela empresa em Carajás. “A empresa não cumpre com os abonos prometidos, não paga hora extra e serve até comida estragada com rato no feijão”, denunciou para a reportagem o pedreiro Jean Silva Rodrigues.
O servente Reinaldo da Silva Veras avisou que os trabalhadores só voltariam ao trabalho quando a empresa atendesse ao pleito da categoria, “porque não é admissível que nós trabalhadores sejam tratados como animais”, protestou.
Durante a manifestação que durou cerca de três horas, foi grande a movimentação de pessoas e de veículos querendo subir ou descer a serra, uma vez que os trabalhadores em protesto impediam o tráfego na portaria de casso a Carajás.
Um funcionário da Vale chegou a pedir que os trabalhadores fizessem a manifestação mas sem atrapalhar a movimentação dos demais trabalhadores de empresas que precisavam subir a serra para assumir suas funções.
Para acabar com o protesto, foi preciso a invenção de uma guarnição da Polícia Militar, sob o comando do próprio comandante da corporação, Ten. Cel. Roberto Coracy, que ordenou aos trabalhadores para não atrapalharem a movimentação de veículos que precisavam subir ou descer a Serra dos Carajás.

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