A Polícia Militar de Presidente Prudente, a 565 km de São Paulo, foi chamada nesta quarta-feira para prestar socorro a uma mulher amordaçada e algemada que tentava fugir pelo forro de sua casa, onde o companheiro a teria deixado presa. O homem, indiciado por cárcere privado e posse ilegal de arma, conseguiu fugir.
O caso aconteceu na Vila Comercial, onde a mulher vivia há cerca de dois anos com Rogério de Souza Pastorim, 27 anos, e a filha do casal, de 1 ano. Segundo a polícia, ela contou que estava decidida a deixá-lo pelas diversas crises de ciúmes e ameaças que sofria. Porém, quando comunicou a decisão, o homem decidiu prendê-la em casa.
Conforme o relato da vítima, Pastorim a ameaçou de morte e, por volta das 12h, a algemou com as mãos para trás e amarrou as algemas em uma janela. Ele ainda teria amordaçado a mulher e ligado um rádio, para que os vizinhos não pudessem ouvir os pedidos de socorro.
"Ele trancou a porta, saiu e me deixou presa. Depois de muito esforço, eu passei as pernas por entre os braços, consegui arrombar o forro e sair pelo telhado. Foi quando os vizinhos viram e chamaram a polícia", disse ela.
Na delegacia, ela disse que as agressões eram recorrentes. "Até mesmo durante a gravidez ele me agredia. Já me ameaçou de morte por várias vezes, sempre que eu digo que não quero mais viver com ele", afirmou.
Os agentes que socorreram a mulher revistaram a casa, onde apreenderam um revólver calibre 32, munições íntegras e deflagradas e um canivete. As algemas, a corda e o rádio também foram recolhidos como provas para o inquérito que o denunciou por cárcere privado.
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