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quinta-feira, 1 de julho de 2010

Mais de cinco horas de coletiva de imprensa e muitas informações sobre o caso Ana Karina Guimarães

A coletiva que começou às 10:00hs concedida pelo Delegado Andre Albuquerque, Maria Iris(mãe de Ana Karina), a Advogada e assistente de acusação Amanda Saldanha, do Promotor de Justiça Januário Constâncio, com a presença de familiares e amigos de Ana Karina e imprensa local, esclareceu muitos fatos que antes eram apenas especulações e boatos.

O Promotor de Justiça disse que no depoimento de Magrão, ele alegou que chegou a pegar na barriga de Ana Karina depois de assassinada para saber se a criança ainda tinha vida, e que diferente do que se especulava o corpo foi colocado inteiro, inclusive com a criança no tambor descartando a possibilidade da criança ainda estar viva.
Disse ainda que a colaboração da imprensa foi de extrema importância, mesmo com informações errôneas, tipo, “que o corpo já havia sido localizado”, mas que ajudaram Alessandro Camilo a confessar o crime.

Na coletiva o delegado Andre Albuquerque disse que a linha de investigação foi baseada no depoimento dos acusados, provas apresentadas e testemunhas, que certificam que o corpo da vitima foi jogado no Rio Itacaiunas, mas não descarta a possibilidade do corpo estar em outro local. Fato esse que levou a equipe de policia a fazer ontem uma nova busca na Fazenda de Alessandro Camilo e recolhimento de outras provas, inclusive a roupa que Alessandro usava no dia do crime.

O Delegado revelou também que Florentino Rodrigues, conhecido por "Minego", que conduziu Grasiela de carro, por ordem do pecuarista, com destino ao município de Curionópolis confessou que a própria Grasiela, noiva de Alessandro Camilo, foi quem disse que sabia de todo o ocorrido e que jamais o corpo seria encontrado.

Na coletiva foi perguntado porque a Advogada de defesa dos acusados Lubetânea não foi detida por dificultar os trabalhos da policia pedindo aos acusados que manipulassem e ocultassem provas do crime. Sendo respondidas tanto pelo delegado quanto pelo promotor que se realmente houver provas dessa e de outras arbitrariedades todas as pessoas envolvidas terão sua devida punição.

O promotor e a advogada da família de Ana Karina acreditam que o crime vai a jure popular, mas há a possibilidade da defesa solicitar o desaforamento do processo para a capital, e isso acontecer, caberá a sociedade e a imprensa, fazer com que todo o país tenha conhecimento desse crime bárbaro.


A Advogada e assistente de defesa Amanda Saldanha, disse que as buscas por provas e pelo corpo de Ana Karina serão incessantes e que solicitara auxílio onde necessário se fizer inclusive em ONG’s que trabalham com crimes contra a mulher, para se fazer justiça neste caso.

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