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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Projeto da UFPA investiga casos de Hanseníase em oito municípios do PA


Um projeto de pesquisa do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Pará foi até oito municípios paraenses para investigar os casos de Hanseníase no estado. O objetivo do estudo é identificar áreas de maior concentração da doença e analisar como é feito o controle tratamento dos pacientes. O coordenador da pesquisa é o professor da UFPA Cláudio Salgado.
A pesquisa levantou os casos da doença registrados nos últimos cinco anos nos municípios de Breves, Marituba, Castanhal, Paragominas, Oriximiná, Altamira, Parauapebas e Redenção. A equipe de pesquisadores, formada por profissionais da UFPA e da Unidade de Referência Especializada Dr. Marcello Cândia, em Marituba, correlacionou dados clínicos com dados moleculares, comparando os pacientes de cada região.
Entre os casos confirmados, 100 pacientes foram escolhidos. O professor Cláudio afirma que a finalidade era verificar se o tratamento havia sido feito corretamente e os infectadss com a doença estavam curados. A equipe visitou a casa dos pacientes e examinou as pessoas que moravam com o portador da doença ou que tinham contato diário com ele.

Sobre a doença
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada pelo micro-organismo Mycobacterium leprae. Sua transmissão ocorre quando há contato direto com doentes sem tratamento, que eliminam os bacilos por meio do aparelho respiratório, pelas secreções nasais e gotículas da fala, pela tosse e pelo espirro. No caso dos doentes que recebem tratamento médico, não há risco de transmissão. Nem toda pessoa exposta ao bacilo desenvolve a doença, acredita-se que isso se deva a múltiplos fatores, incluindo a genética individual.
Sintomas
Sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades; manchas brancas ou avermelhadas, geralmente com perda da sensibilidade ao calor, ao frio, à dor e ao toque; caroços e placas em qualquer região do corpo e diminuição da força muscular. A doença pode atingir todas as faixas etárias e tem cura. O tratamento é feito com medicação via oral, distribuído gratuitamente, nas unidades de saúde.Mais informações clique aqui G1

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