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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

MST não abre mão da fazenda Marambaia

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) mantêm acampamentos nas margens da fazenda Marambaia, em Curionópolis, desde o final da semana passada e pretendem permanecer na área até que haja definição por parte do Incra em relação à desapropriação.

Esta pré-disposição foi repassada ontem à tarde por dirigentes do MST, Charles Trocate, Eurival Martins de Carvalho, o Totô, Francisco Moura, o Tito, e Isabel Rodrigues. A reunião se estendeu de 14h até por volta das 20h e muito embora o encontro tenha participado integrantes do governo do Estado, o MST se manteve irredutível.
A pressão em relação à provável ocupação, segundo fonte do MST, dá-se em função da morosidade do Incra, que, segundo líderes do MST, está há dois anos sem que haja uma definição.
Desde o final da tarde de sexta-feira, integrantes do MST mantêm acampamento nas proximidades da Fazenda Marambaia e requerem a propriedade para fins de reforma agrária.
Ano passado o MST requereu vistoria em nove fazendas, localizadas no corredor entre Eldorado, Curionópolis e Parauapebas, e em algumas delas foi detectada a incidência de trabalho escravo, porém até então não houve retorno por parte do Incra.
Segundo a superintende do Incra, Rosinete Lima da Silva, a reunião estava marcada com as lideranças do MST onde se pretendia discutir as questões fundiárias de todas as áreas. Ela informou que no caso da fazenda Marambaia o laudo ainda está sendo formatado pelo órgão. (Diário do Pará)

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