A cada dia aumenta o número de trabalhadores rurais, vinculados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), acampados na altura do km 48 da PA-275, em frente à fazenda Marambaia, município de Curionópolis. A previsão dos coordenadores do Movimento é que até o final da semana somem mais de dois mil sem-terra acampados. A pressão tem um objetivo: a liberação, pelo Governo, da fazenda Marambaia para fins de reforma agrária. Na propriedade, fazendeiros e produtores rurais também montam uma espécie de acampamento, com objetivo de defender o patrimônio privado.
O clima é de muita tensão. Charles Trocate, coordenador do MST no Estado, diz que o movimento é pacífico e que a orientação é para que fiquem acampados, apenas. Os trabalhadores rurais aguardam um posicionamento do Incra quanto ao resultado da vistoria feita na fazenda Marambaia que, para Trocate, vai “confirmar que é uma área grilada”.
A aparente calmaria é mantida por um forte aparato policial na PA-275, que envolve batalhões táticos de quatro municípios (Marabá, Parauapebas, Xinguara, Redenção e Belém), além do Comando de Operações Especiais (COE) e 30 homens do Batalhão de Choque, ambos da capital.Mais Informações
Fonte Diario do Pará
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