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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Meu filho não quer voltar às aulas, e agora?

O primeiro passo é descobrir o que esta resistência quer dizer. "O 'não quero ir para a escola' pode ter vários sentidos", alerta a psicoterapeuta Ana Gabriela Andriani, doutora em Psicologia pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Pode ser apenas uma recusa natural e passageira à ideia de voltar a acordar cedo, ter menos tempo para brincadeiras e mais responsabilidades - do mesmo tipo que qualquer adulto sente ao terminar as férias e encarar a volta ao trabalho.

Outras vezes a resistência se apresenta mais constante, tendo aparecido inclusive antes das férias. Nesse caso, o motivo pode estar escondido em uma mudança na rotina escolar: troca de professora, de classe ou de escola ou até mesmo ameaças de bullying. "O diálogo com a escola é fundamental", define Ana Gabriela. Só assim os pais podem entender se a resistência à volta às aulas é só manha ou se esconde algum problema mais sério.
A pura e simples manha, aliás, também pode ser acolhida. Afinal, quem é que gosta, seja adulto ou criança, de voltar das férias? "Acolher a manha não significa permitir que a criança não volte para a escola", diz Ana. Basta conversar com a criança e explicar que esta preguiça é natural, que todos sentem, mas que nem por isso podemos ficar em casa para sempre.
João David Cavallazzi Mendonça, psicoterapeuta familiar, concorda. "Precisa dar à criança o direito de sentir preguiça e sentir vontade de nao acordar - embora isso não signifique em absoluto que ela vá poder dormir até tarde e faltar às aulas".
Fonte: http://www.ig.com.br/

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