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sábado, 31 de julho de 2010

Gel anti-hiv levanta questões polêmicas sobre sua eficácia e uso

A melhor novidade para a prevenção contra a Aids foi divulgada este mês, em uma conferência mundial sobre a doença em Viena: um gel vaginal microbicida, que pode ser usado sem o conhecimento do homem, deu às mulheres chance de 39% de evitar a infecção com o vírus mortal.

Obviamente, os 39% não são exatos, embora as mulheres que saram o gel no teste sul-africano tenham obtido resultados melhores, chegando a 54% de proteção. Depois de uma dúzia de fracassos com microbicidas, esse foi um grande alívio, e gerou aclamações e aplausos de pé pelos pesquisadores locais. “Esse é um campo que conheceu muita dor”, disse Catherine Hankins, a principal conselheira científica da UNAIDS, a agência de combate à Aids das Nações Unidas. Houve um alívio geral porque os dados não eram tão instáveis quanto os de um teste de vacinas contra a Aids, divulgado em setembro.
Agora, especialistas estão ponderando sobre as muitas perguntas levantadas pela novidade. Quantos testes mais serão necessários para ganhara aprovação dos reguladores de medicamentos? Será que mais de 1% de tenofovir no gel, ou uma mistura de dois remédios, funcionaria melhor?

Ele pode ser produzido de maneira barata o suficiente para os países pobres? O gel custa 2 centavos de dólar por dose, mas os aplicadores saem por 40 centavos – pois são patenteados e foram frequentemente redesenhados para maior conforto. Mais Informações

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