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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Pecuarista diz estar sendo prejudicado por obras da Ferrovia Carajás


Um pecuarista do município de Bom Jesus da Selva, a 100 km da cidade de Açailândia, denunciou estar sendo prejudicado pelas obras de expansão da Ferrovia Carajás. Segundo ele, a água das chuvas tem escavado a área aterrada, ao lado da obra de duplicação da Ferrovia Carajás, realizada pela Vale, e levado muita terra até um dos açudes localizado em sua propriedade.
Além de terra, o pecuarista Joaquim Costa conta que muito lixo e detritos restantes da construção do aterro também são arrastados para sua propriedade, cobrindo grande parte do pasto que antes alimentava todo o gado do pecuarista.
O assoreamento está acontecendo em dois açudes da propriedade, que ficam ao lado da estrada de ferro. No açude, o barro modificou a qualidade da água, que já não serve mais para o consumo dos animais. Uma cerca teve que ser construída no local para evitar que os bichos venham para a parte mais comprometida do açude. "No verão, eu não tenho para onde levar meu gado, nem água para que eles possam beber. Como vou criá-los? Moro há mais de 20 anos na região e nunca tive um problema desses, agora com a construção dessa nova ferrovia, esse problema está me prejudicando e eles (empresa Vale) não estão dando atenção ao meu caso", relatou o pecuarista.
Desde janeiro, Joaquim tenta realizar negociações com a Vale. Em uma última reunião, a empresa alegou que avaliaria a situação da propriedade no período do verão e que, se confirmado o assoreamento, faria a limpeza da área, mas que nem a reposição do capim, nem a troca da água dos açudes serão realizadas.
Já em São Luís, a Vale informou, através de nota, que irá enviar uma equipe técnica para avaliar a situação e tomar as providências necessárias para solucionar o problema.(G1)

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