Quem ainda não se deparou ou se esbarrou em algum show ou evento com grande público com algumas pessoas recolhendo latas de cerveja e às colocando em um grande saco?
Os eventos com grande público atrai um trabalhador liberal que nem imagina que inconscientemente tem se tornado um agente de limpeza ambiental, “o catador de latinha”.
Apesar de Parauapebas ser uma cidade com desenvolvimento social e econômico satisfatorio, algumas famílias de baixa renda são forçadas a adotar a coleta das latas como profissão ou fonte de complemente de renda. A atividade é comum em cidades de todo o país e já reúne uma verdadeira legião de catadores.
Hoje, é comum se ver nas festas, carrinhos ou sacos sendo conduzidos por catadores abarrotados de latinhas. São crianças, jovens, e até adultos com idade avançada que se misturam em meio à multidão com sacos durante toda a madrugada para garantir o sustento da família e muitas vezes inconscientemente contribuem para o meio ambiente e ajudam a prefeitura a manter a cidade limpa.
Assim é o dia-a-dia dos catadores, debaixo de sol ou chuva, finais de semana e feriado, discriminados ou não, eles sempre estão prontos para trabalhar e contribuindo para o meio ambiente.
EM PARAUAPEBAS
Em Parauapebas, existem três postos de atendimento que compram as latas e depois de prensadas são levadas por caminhões sucatas para a cidade de Marabá ou outros municípios brasileiros. Para conseguir um quilo de alumínio, é preciso juntar 75 latinhas, e o preço varia entre R$1,20 a R$2,00.
Texto: Rosangela Sampaio(materia completa Jornal Reporter Popular - Edição 21)
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