No período entre 2002 e 2007, a taxa de incidência (número de casos de Aids a cada 100 mil habitantes) aumentou de 9,3 para 14,7. O município de Ananindeua é um dos principais responsáveis pelo avanço da epidemia. Em nenhuma outra cidade do Brasil, com mais de 500 mil habitantes, houve uma evolução tão alta da taxa de incidência. Em dez anos, de 1997 a 2007, o número de casos saltou 380%. No período, esse índice passou de 7,2 para 21 por 100 mil.
As capitais do Maranhão e do Piauí aparecem em seguida, com as maiores evoluções da doença. São Luís (MA) registrou 272,1% de aumento de casos e Teresina (PI), 254,4%. Belém (PA) surge em quarto, com crescimento de 230,9%. Na avaliação geral, é a oitava capital do País com a maior taxa de incidência de Aids: 30,7 a cada 100 mil. Quando comparada com todos os municípios brasileiros com mais de 500 mil habitantes, Belém fica na 66ª posição. Porto Alegre (RS) é o campeão do País, com o registro de 111,5 infectados a cada grupo de 100 mil.
Duas outras cidades paraenses também aparecem entre os 100 municípios com o maior número de portadores do vírus da Aids. Na 54ª posição do ranking, Barcarena responde pelo maior índice paraense: 32 infectados por 100 mil habitantes. Já Redenção, na região sudeste do Estado, aparece no 83º lugar, com taxa de incidência de 28,6. Os números paraenses mostram que a epidemia da Aids no Estado caminha em um processo distinto do observado em todo o País.
Fonte: Portal ORM
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