Embora descarte a possibilidade de proferir sentenças de criminosos com base na capacidade de presos em casa penal, o juiz de Direito Líbio Araujo Moura, titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Parauapebas, se diz preocupado com o excesso de detentos no xadrez do município.
Em declarações prestadas à reportagem do CORREIO DO TOCANTINS nesta segunda-feira (29), o magistrado informou que a 3ª Vara Criminal tem se esforçado bastante para evitar a superlotação de presos na cadeia pública de Parauapebas, autorizando quase que semanalmente a transferência de presos custodiados para o Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama), localizado no município de Marabá, e até para Belém.Como a delegacia de Parauapebas não conta com prisão feminina, Líbio Moura garante que todas as mulheres detidas no município por algum crime são imediatamente recambiadas para o presídio em Marabá.
De acordo com o juiz, a 3ª Vara Criminal da Comarca conta hoje com cerca de 130 processos de réus que se encontram presos na cadeia pública de Parauapebas e no Crama de Marabá, entre estes 90 detentos provisórios que aguardam sentenças da Justiça nos dois municípios.
FUGAS
A cadeia pública de Parauapebas funciona num antigo prédio sem estrutura onde por muitos anos funcionou a delegacia municipal. Por causa da precariedade de suas instalações e a falta de vigilância especializada, o local já foi palco de muitas fugas de presos em massa.
Nos últimos três meses, o xadrez, localizado no Bairro Rio Verde, vem sendo vigiado 24 horas por agentes penitenciários da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe), situação que tem evitado as constantes fugas de presos. (Ronaldo Modesto/Waldyr Silva)
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