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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Pará, a “Belíndia” do Brasil


Apesar do crescimentoda economia e do avanço das políticas sociais, 
o Brasil está longe de reduzir o fosso entre as regiões. Ao longo da última década, as diferenças apenas ganharam novos formatos. E nenhum outro Estado do País, representa tanto 
esse abismo entre a riqueza e a pobreza do que o Pará.

A diferença entre a região do Estado com a maior renda per capita chega a ser 8,83 vezes superior a das áreas mais pobres. Não à toa, o Estado ainda está no topo das disparidades em relação ao ritmo de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) dos municípios que o compõem.
Enquanto uma pequena parte do Estado ganhou musculatura para se tornar uma das maiores economias do País, o restante encolheu no mesmo período. É inevitável a constatação de que o Pará, dentre todas as unidades federativas, é a que melhor se associa à feição da “Belíndia”, termo criado pelo economista Edmar
Bacha, na década de 70, para ilustrar o modelo econômico que unia a riqueza da pequena Bélgica com a pobreza da continental Índia.Essas discrepâncias foram desvendadas pelo Mapa da Distribuição Espacial da Renda no Brasil, levantamento elaborado pelo Conselho Federal de Economia (Cofecon), ao qual O LIBERAL teve acesso com exclusividade. Feito em 220 áreas de todo o País, com base em dados de 2008, o estudo mostra que os resultados acumulados até hoje não são nada relevantes.
O Norte e Nordeste do País continuam na rabeira do desenvolvimento nacional, sendo que as áreas avaliadas dentro do Estado do Pará tem um papel protagonista natotalidade das análises. No geral, o PIB per capita do Estado é de R$ 8.301,00, o sexto menor do País, no entanto, entre 1999 e 2008, a taxa de
crescimento do PIB foi a 12ª maior entre todos os Estados (5,04%). Em relação ao PIB per capita, a taxa foi de 3,03%, a 14ª do Brasil. Os últimos números são puxados pela evolução da região do Carajás, cujo polo regional é o município de Marabá, detentor do maior PIB per capita (R$ 24.179,70) entre todas as áreas
nortistas e nordestinas pesquisadas. Na comparação nacional, a região aparece como a 12ª mais rica do País. Já o ritmo de evolução na última década foi de 12,32% ao ano, a terceira posição do ranking brasileiro.

Fonte: ORM
 

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