Na entrevista concedida ao blog do Zedudu, a mãe de Ana Karina fala de sua filha, não esconde nada e diz que Ana Karina pressionava Alessandro Camilo.
Veja alguns trechos:
Zé Dudu - D. Iris, quando começou o relacionamento de Ana Karina com Alessandro a senhora tinha conhecimento?
D. Iris – Não, eu só tive conhecimento desse relacionamento depois da gravidez, eu comecei a aperta-la e ai foi que ela me contou. Eu tive conhecimento em outubro do ano passado.
Zé Dudu – Ela chegou a comentar com a senhora se teria encontrado Alessandro outras vezes depois de grávida?
D. Iris – Sim, inclusive ela se encontrou com ele uma semana antes de desaparecer, nesse dia ele deu dinheiro para ela , ele deu R$600,00 para ela, ele sempre dava dinheiro para ela, de duzentos, de cento e cinquenta, sempre que ela precisava ele vinha ajudando, direto, ela só estava pressionando agora por último pois ele havia prometido dar em torno de cinco mil reais para o parto dela e para comprar as coisas do bebê, porque ela ainda não havia comprado as coisas grandes, o berço foi eu quem deu de presente. Ela já atinha muita coisa comprada com o salário dela e muita coisa foi dada por parentes, todos eram de acordo e estavam ajudando, no início ele ( Alessandro) queria que ela (Ana Karina) tirasse o bebê, e ela disse que não, ai ele concordou.
Zé Dudu - Então a relação dos dois era boa, ele estava cumprindo com as obrigações dele como pai?
D. Iris – Aparentemente, pelo que ele me falava, não era aquela relação amorosa, era só tipo assim, financeiro, porque ele estava ajudando, ela não estava cobrando o nome, porque ele dizia que provavelmente não iria registrar o bebê sem seu nome, e Karina dizia “tudo bem” quem sabe mais na frente, era assim que ela falava.
Zé Dudu - E essa relação, amistosa, a senhora sentiu que Ana Karina estava pressionando demais o Alessandro?
D. Iris - Sim, ela estava pressionando muito porque ele tinha prometido esse dinheiro, e dava hoje, dava amanhã, inclusive era uma semana. O que mais me chamou a atenção foi que uma semana antes de acontecer isso ele falou pra ela, para eles saírem da cidade para conversarem a respeito do problema deles. Ela me contou isso e eu perguntei a ela: o que vocês ainda vão conversar em nome de Jesus? Se ele só te ajuda agora, o que vocês ainda tem pra conversar. Ela disse que confiava nele, ela confiava plenamente nele, achava que mesmo que a mulher ( Grazi) descobrisse, não iria acontecer nada porque ela estava gravida. Ela confiava demais nele, mas a ameaça maior dela era de contar pra mulher dele, teve um dia da semana antes, quinta ou sexta-feira, não me recordo, que ela disse que ligou trinta e oito vezes para ele, que deve estar lá no telefone que quebraram o sigilo, e ai eu disse, como minha filha que você sabe que essa mulher que é obcecada por ele, porque você sabe das coisa que ela já fez, que Alessandro mesmo teria contado para Karina.
Zé Dudu - A senhora chegou a conversar com Alessandro?
D. Iris - Conversei, mas só depois do desaparecimento da minha filha, no outro dia, as 9 horas, depois de ter passado nos hospitais, de estar muito preocupada, eu fui atrás de uma amiga da Karina e consegui o número dele, ai eu liguei.
Zé Dudu - No dia do desaparecimento, ela saiu de casa às 19 horas para se encontrar com ele?
D. Iris - Ele pegava ela na rua C com a 4, ele ligou e combinaram se encontrar. Essa conversa eu ouvi porque o telefone dela tinha quebrado e só estava funcionando no viva-voz, então eu escutei toda a conversa. Ele pediu calma pra minha filha e avisou que estava chegando na cidade, que estava com peões dentro do carro e que logo iria encontrá-la, avisando que iria passar no banco e pegar mais mil reais para juntar com os um mil e seiscentos que já estavam com ele.
Zé Dudu – Foi ai que a senhora deu a queixa do desaparecimento dela?
D. Iris – Como te disse, eu liguei para o Alessandro e ele fingiu que não sabia quem eu era, então me identifiquei e ele continuou dizendo que eu estava enganada, foi então que comecei a falar que sabia quem ele era, que sabia seu nome completo, o número de seu CPF, o número da placa do carro, falei então o nome dele completo, ele continuou dizendo que eu estava enganada e então eu lhe disse que o conhecia há tempos e que sabia de toda a história, que conhecia sua voz de tanto que ele ligava pra ela e que a tinha seguido e visto quando ela entrou em seu carro, que não tinha como ele negar.
Entrevista na íntegra: http://www.zedudu.com.br/http://www.zedudu.com.br/
Só entendo q independente de ser pressionado ou nao. nada justifica um crime tao barbaro!!!
ResponderExcluirSe cada vz q um ser humano se sentisse pressionado saisse matando cruelmente ja teriamos chegado praticamente no fim a especie humana!!
Porque sofremos pressoes em nosso trabalho,na familia, nos pressionamos para atingir metas pessoais, profissionais, somos pressionados em nossos relacionamentos..e ai? matamos por isso?tiramos vidas de inocentes em decorrencia das pressoes q sofremos?
Não o fazemos! PQ esse tipo de reação ficou para monstros inescrupulosos, frios, calculistas...
E Nada justifica, nem uma alegaçao de legitima defesa justificaria um crime tao monstruoso, q nao deu direito a vida, a um inoscente (GABRIEL) e tirou a vida de uma mulher no estado mais delicado q uma mulher pode viver- gravidez.
Me coloco no lugar por ser MÃE,POR SER MULHER, POR SER ser HUMANO.. e ainda me chocar e barbarizar com tamanhas CRUELDADES!!!
A sociedade de Parauapebas devia no meu ver, se mobilizar e pedir CADEIA pra esses criminosos!Pq é mt facil ficar de fora, lamentar ou se omitir.. ruim é qdo acontece com vc, na sua familia,com seus amigos,as pessoas q vc conhece ou gosta.
E se esse crime ficar impune, sem respostas,logo logo esses e mais monstros fantasiados de seres humanos, estarão em liberdade, e muito mais destemidos para continuar matando, nao so no sentido de interromper vidas, mas de matar sonhos, alegrias...projetos de vida!!
E q Deus nao permita q um fato desse se repita em nenhuma familia...desestruturando-a e fazendo-a amargurar a perda de seus entes amados!