Tudo na base do improviso, de quem é a responsabilidade?
Já não é nenhuma novidade, primeiro cai a cabeceira da ponte, dias depois a ponte de concreto recém construída é levada pela força das águas das chuvas, Esta cena comum tem se repetido nas rodovias do sul do Pará, que interligam os municípios com capital do Estado e outras cidades pelo Brasil, exemplo clássico é o serviço que foi feito na rodovia PA 275, que liga Eldorado dos Carajás ao município de Parauapebas.
Uma ponte de concreto de pequeno porte, demora até um ano para ser construída e liberada para o tráfego, enquanto isso, os motoristas se utilizam de um desvio improvisado, geralmente passando por dentro do riacho que está seco. Durante a época das águas, com a cheia do rio, esse recurso fica impossível, então rapidamente e sempre se remediando a situação, constroem as cabeceiras utilizando cascalho, pedras e o puro barro e se libera para o trafego dos veículos.
Durante o período das chuvas que vão de novembro até março, é que os motoristas conseguem sentir na pele, toda a fragilidade e o perigo das obras mal acabadas que são construídas nas estradas da região. Mesmo dirigindo com todo cuidado os acidentes são rotineiros e alguns deixando vitimas. Algumas pessoas que já passaram por isso vivem com traumas, pelas seqüelas que ficaram pelo corpo e hoje uma simples viagem parece um pesadelo.
De quem cobrar a responsabilidade pela execução de um serviço mau feito, colocaram algumas carradas de pedras e terra e compactaram na chuva, para quebrar o galho, na base do improviso, obra que pode vir abaixo a qualquer momento, colocando em risco a vida de centenas de condutores e suas famílias. As placas de sinalização que deveriam orientar os motoristas que não conhecem o trecho da estrada não existem, outras placas que deveriam identificar o construtor da obra, o órgão responsável, o engenheiro, se a obra é uma realização da esfera municipal, estadual ou privada, bem seu custo e prazo de entrega, para manter a anonimamente os responsáveis, nunca foram colocados no local.
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