Se o plebiscito marcado para o dia 11 de dezembro aprovar a divisão do Pará em três estados — Tapajós, Carajás e novo Pará — um deles, Carajás, nascerá à sombra da companhia Vale.
Com uma população de 1,6 milhão de habitantes, o novo estado herdará as principais reservas minerais da empresa, entre elas a maior mina de minério de ferro do mundo, localizada na cidade de Parauapebas.
Se criado, Carajás ocupará a porção Sudeste do atual estado do Pará e terá 39 municípios. Em pelo menos 29, a Vale está presente. A mineradora tem investido bilhões de dólares nessa região nos últimos anos. Só este ano, foram US$ 5,1 bilhões.
Os investimentos têm impulsionado o crescimento econômico de algumas cidades para níveis chineses. Esse crescimento também acaba atraindo migrantes de cidades vizinhas e estados mais pobres do país em busca de empregos, agravando os problemas sociais.
A Vale não se manifesta sobre o plebiscito que pode fatiar o Pará. Mas economistas e políticos ouvidos pelo Globo afirmam que a empresa aumentará seu poder no novo estado.
Seus principais negócios estarão concentrados em Carajás, um estado que será muito menor do que o Pará, e a companhia poderá exercer maior influência política sobre os municípios, dizem eles.
Leia mais em Se aprovado em plebiscito, Carajás será o estado da Vale
Fonte: João Sorima Neto, O Globo
Com uma população de 1,6 milhão de habitantes, o novo estado herdará as principais reservas minerais da empresa, entre elas a maior mina de minério de ferro do mundo, localizada na cidade de Parauapebas.
Se criado, Carajás ocupará a porção Sudeste do atual estado do Pará e terá 39 municípios. Em pelo menos 29, a Vale está presente. A mineradora tem investido bilhões de dólares nessa região nos últimos anos. Só este ano, foram US$ 5,1 bilhões.
Os investimentos têm impulsionado o crescimento econômico de algumas cidades para níveis chineses. Esse crescimento também acaba atraindo migrantes de cidades vizinhas e estados mais pobres do país em busca de empregos, agravando os problemas sociais.
A Vale não se manifesta sobre o plebiscito que pode fatiar o Pará. Mas economistas e políticos ouvidos pelo Globo afirmam que a empresa aumentará seu poder no novo estado.
Seus principais negócios estarão concentrados em Carajás, um estado que será muito menor do que o Pará, e a companhia poderá exercer maior influência política sobre os municípios, dizem eles.
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Fonte: João Sorima Neto, O Globo
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