Thomas Jefferson foi um dos “Founding Fathers” (Pais Fundadores) dos EUA e, depois de cessadas a batalhas da Guerra de Independência, também participou da elaboração da Constituição, em 1787.
Um dos calorosos debates sobre pontos da Carta se fez em torno da liberdade de imprensa, que Jefferson defendia irrestritamente, sustentando que não poderia haver uma nação livre sem uma imprensa desprovida de quaisquer amarras.
É de T. Jefferson a célebre frase: “É preferível uma imprensa sem governo a um governo sem imprensa.”.
O Brasil começa a enxergar o valor de uma imprensa livre exatamente quando a democracia se consolida. A imprensa tem prestado inestimáveis serviços ao país à medida que desnuda os escaninhos do poder e catalisa o caminho de uma República cujos ideais o eleitor deposita no momento do sufrágio.
O mundo muda, o Brasil muda. Aqueles que não perceberem esta mudança, e insistirem em proceder a métodos do passado, já perderam o lugar que mereceriam no futuro.
Os blogs são valorosos serviços de imprensa. Principalmente os pessoais, sem laços sistemáticos que lhes pautem as postagens. À eles a República, através dos seus órgãos de fiscalização, deve dar atenção especial: neles estão a maioria dos fatos que a imprensa tradicional não posta, a não ser que seus interesses sejam confrontados.
Cada município do Brasil tem blogs que repercutem os desmandos do poder. O Ministério Público, Estadual e Federal, deveria, diuturnamente, ter o release destes instrumentos de cidadania e, em enxergado a fumaça da veracidade nas letras ali postadas, deveria providenciar a prestação jurisdicional que o cidadão reclama.
Os blogs são hoje, quiçá, a maior e mais descompromissada interface entre o cidadão e a República.
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