O sonho de estudar medicina, sem enfrentar o vestibular e com mensalidades acessíveis, é realidade para cerca 6 mil universitários brasileiros que vivem na Bolívia. Mas a concretização do sonho custa queixas de preconceito, exigências de exames anti-HIV e cobranças excessivas de taxas e burocracia. A queixa considerada mais grave era a exigência de que as estudantes - apenas as mulheres - fizessem a cada seis meses exames para verificar se tinham o vírus da aids. A exigência era feita pelas autoridades sanitárias como meio preventivo e obrigatório para a renovação do visto.
Representantes do governo boliviano afirmaram que a presença dos jovens brasileiros afetou significativamente a cultura das cidades onde se fixam - principalmente Cochabamba e Santa Cruz de La Sierra (capital constitucional do país). Para os bolivianos, os brasileiros promovem mais festas do que o habitual e têm um comportamento boêmio.
Fonte: Renata Giraldi- Enviada Especial da Agência Brasil
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