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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Botafogo abre as portas para Jobson
Condenado a dois anos de suspensão por doping, Jobson encontrou apoio no Botafogo, seu ex-time, para superar o problema. No julgamento de terça-feira, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o presidente alvinegro, Maurício Assumpção, ficou ao lado do atacante, que negou ter usado cocaína, com dissera antes, mas admitiu fumar crack desde 2008.
Maurício Assumpção conhece de perto o devastador problema. "A droga é uma doença. Jobson precisa de tratamento. Passei por isso em casa e o resultado foi uma catástrofe", disse, referindo-se a um irmão que perdeu para as drogas.
O dirigente não culpa os auditores que suspenderam o jogador, mas vê a punição isolada como um castigo muito grande para um atleta que precisa de ajuda. "Quem julga quer tomar a decisão como exemplo. Mas a punição tem que vir junto com um tratamento", comentou.
"As portas do clube estão abertas para ele lutar contra essa doença. Mas não vai ser fácil. Não podemos virar nossas costas em um momento como esse", advertiu Assumpção.
Ciente de que Jobson é apenas mais um caso entre milhares de jovens que se envolvem com as drogas, o presidente vai além e diz que o governo federal precisa tomar atitude mais drástica. "Nenhum país cresce jogando histórias como essas para debaixo do tapete. É preciso ter política social séria. Grandes clubes não podem ficar alheios, e o Botafogo não vai ficar"
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