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terça-feira, 15 de março de 2011

Concentração de ouro em Serra Pelada é excepcional

A mina de Nova Serra Pelada deverá iniciar as operações em meados do ano que vem. Numa área de cem hectares foram prospectadas no subsolo jazidas com cerca de 50 toneladas de minérios, entre ouro, paládio e platina. As prospecções foram realizadas durante 24 meses de estudos pela Colossus, uma Junior company cujas operações são financiadas por investidores da Bolsa de Valores de Toronto, no Canadá.
A operação da mina, porém, atualmente em fase de implantação, ficará a cargo de outra empresa, a Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral (SPCDM), uma joint venture formada pela Colossus Mineração e a Coomigasp, a cooperativa de garimpeiros de Serra Pelada. Na fase de operação, a mina de Serra Pelada vai gerar perto de 500 empregos diretos.
A concentração de ouro em Serra Pelada é considerada excepcional, na avaliação dos geólogos que conduziram as pesquisas a serviço da mineradora Colossus. Eles identificaram nas jazidas concentrações de ouro que podem variar de 7,5 a 20 gramas por tonelada de minério bruto. Para efeito comparativo, pode ser citada a mina de ouro em Paracatu, Minas Gerais, que apresenta uma média de 0,45 grama de ouro por tonelada. A concentração de ouro em Serra Pelada chega a superar em 45 vezes a média da mina de Paracatu.
A mineradora que vai explorar a jazida de Serra Pelada pretende expandir suas atividades a outras áreas com potencial aurífero, no próprio município de Curionópolis e também em outros antigos garimpos do sul e sudeste do Pará. Em recente visita a Belém, o geólogo Darci Henrique Lindenmayer, diretor da Colossus Mineração, informou que a empresa já está negociando uma parceria com a direção da cooperativa dos garimpeiros da Cotia, garimpo 25 km ao sul de Serra Pelada.
A empresa já assinou também, com a Vale, um termo de opção sobre uma área de 700 hectares contígua a Serra Pelada. Nessa área, os pesquisadores da Colossus confirmaram a existência, no subsolo, de prolongamentos das jazidas de ouro, platina e paládio. Com esse termo de opção, a empresa poderá, futuramente, decidir pela prospecção geológica e exploração mineral, ampliando consideravelmente suas atividades na região. (Diário do Pará)

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