A banana pode ser a nova arma da ciência na prevenção da transmissão do vírus HIV. A novidade vem dos Estados Unidos, onde um estudo realizado na Universidade de Michigan mostrou que um dos componentes químicos da fruta, a lectina BanLec, é tão eficaz quanto duas drogas anti-HIV desenvolvidas em laboratórios.
O que são lectinas? São proteínas encontradas em alguns vegetais que têm a capacidade de serem ligadoras de carboidratos ou glicoconjugados.
Aliás, já faz algum tempo que a ciência estuda essa proteína, pois ela tem a capacidade de parar reações em cadeia de alguns processos infecciosos causados por vírus.
Especificamente falando da BanLec, ela consegue se ligar ao açúcar encontrado em alguns pontos do corpo do vírus HIV e barrar sua ação no organismo. Mesmo as drogas mais potentes não conseguem superar o fato do vírus ser mutante, mas a lectina pode ser mais ‘resistente’, já que são necessárias inúmeras mutações para que o vírus consiga ‘se livrar’ dela.
Atualmente, a equipe estuda maneiras para alterar a BanLec e aumentar sua eficiência, mas adianta que já é possível uma aplicação da substância em cremes e pomadas, vaginais e anais, reforçando a proteção na hora do sexo.
Outro ponto positivo para a banana é o custo baixo. Os pesquisadores afirmam que a extração da proteína da banana é muito mais barata que a produção de componentes sintéticos e acreditam que, assim, poderá salvar milhões de vidas.
Uma análise mais conservadora mostrou que se o grau de eficácia fosse de apenas 60%, a BanLec salvaria 2,5 milhões de pessoas em três anos.
O uso da pomada não dispensaria a camisinha, que é o melhor método para não se contrair o vírus da Aids. Porém, a má colocação ou mau uso pode diminuir sua eficácia. Com a adição de um creme barato, como este a base de banana, há garantia adicional de sexo saudável e seguro.
Mais isso não impede que use camisinha para prevenir a doença
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