Os bancários continuam em greve . A expectativa dos grevistas é de que o movimento ganhe ainda mais força nesta segunda-feira, motivado pelo reajuste de 12% nos pisos salariais concedido pelo Banco de Brasília (BRB), acima da reivindicação nacional, que é de 11%.
“A greve continua. Vamos buscar restabelecer negociações amanhã e provar que é tecnicamente viável os bancos aceitarem e até mesmo superarem a reivindicação de reajuste salarial de 11%. A decisão do BRB confirma isso e dá mais ânimo ao movimento”, diz Lourenço Ferreira do Prado, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec) - filiada à União Geral dos Trabalhadores (UGT).
Ele afirma que o BRB não faz parte da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e, por isso, teve mais liberdade para decidir seu reajuste. Enquanto isso, as negociações em nível nacional continuam paradas.
Os bancários rejeitaram a proposta da Fenaban, de reposição da inflação de 4,29% e agora aguardam a contraproposta dos bancos. A entidade, por sua vez, deixou claro desde o início da paralisação, no último dia 29, que não concederá o reajuste de 11% requisitado pela categoria.
Diante do impasse, a estimativa da Contec é de que ao menos 6.500 agências amanheçam fechadas em todo o Brasil nesta segunda. Na última sexta-feira, pouco mais de 6 mil unidades ficaram paralisadas.
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