Uma das últimas tarefas do Dr. André Albuquerque, assassinado no último domingo em Parauapebas, no caso Ana Karina, foi ouvir algumas testemunhas chaves que presenciaram o acusado Francisco de Assis Dias, o Magrão, dizer que no momento em que Alessandro Camilo atirou em Ana Karina, o filho que ela estava esperando teria nascido, sendo retirado do ventre de Ana Karina e jogado dentro do mesmo tambor junto com a mãe. Segundo Magrão, a criança chorava muito e estava ensanguentada quando o suposto pai a jogou no tambor. Magrão teria revelado o fato à alguns policiais militares que repassaram a informação à assistente da acusação, Dra. Amanda Marra Saldanha, que solicitou ao delegado André a apuração.
O delegado André Albuquerque, depois de ouvir as testemunhas, repassou todas as informações ao representante do Ministério Público, Dr. Januário Constâncio, que, com base nos depoimentos, em petição de cinco laudas, solicitou o aditamento (complementação) da denúncia contra os acusados Alessandro Camilo de Lima, Francisco de Assis Dias ( Magrão), Florentino de Souza Rodrigues ( Minêgo) e Grasiela Barros, agora denunciados por duplo homicídio qualificado.
O MM juiz de direito, Dr. Líbio Araújo Moura, da 3ª Vara Penal da Comarca de Parauapebas, através de despacho com a data de hoje (06), em virtude de atrasos que poderiam acontecer caso acatasse de pronto o aditamento, decidiu que apreciará o requerimento por ocasião da audiência de instrução e julgamento dos réus, com base no art. 569 do CPP, pois as omissões da denúncia podem ser sanadas até final sentença. No último dia 30, o magistrado havia decidido pelo recebimento da denúncia apresentada pelo MP, julgando-a procedente e determinando a citação dos réus.
Fonte: Zedudu
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