Retiro, do blog do Rodrigo Vianna, um trecho da tradução do artigo publicado ontem pelo importante jornal inglês The Independent.
Os jornais brasileiros, claro, não registraram uma linha. Talvez porque o articulista termine o texto dizendo que ela tem sofrido “campanhas impiedosas de degradação na mídia ocidental” e que sua vitória será “uma celebração da decência política – e do feminismo”.
“A mulher mais poderosa do mundo começará a andar com as próprias pernas no próximo fim de semana. Forte e vigorosa aos 63 anos, essa ex-líder da resistência a uma ditadura militar (que a torturou) se prepara para conquistar o seu lugar como Presidente do Brasil.
Como chefe de estado, a Presidente Dilma Rousseff irá se tornar mais poderosa que a Chanceler da Alemanha, Angela Merkel e que a Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton: seu país enorme de 200 milhões de pessoas está comemorando seu novo tesouro petrolífero. A taxa de crescimento do Brasil, rivalizando com a China, é algo que a Europa e Washington podem apenas invejar.
Sua ampla vitória prevista para a próxima eleição presidencial será comemorada com encantamento por milhões.
Marca a demolição final do “estado de segurança nacional”, um arranjo que os governos conservadores, nos EUA e na Europa uma vez tomaram como seu melhor artifício para limitar a democracia e a reforma. Ele sustenta um status quo corrompido que mantém a imensa maioria na pobreza na América Latina, enquanto favorece seus amigos ricos”.
Fonte: Folha de Tucurui
Ter poder não é ter competência, não é ter caráter, o Bush mesmo foi por anos o Homem mais poderoso do mundo e saiu do posto taxado de incompetente que por pouco não afundou os EUA em uma crise mundial. vamos ver em que isso vai dar.
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