A negociação entre o governo do estado do Pará e a mineradora Vale redefiniu os números da Unidade Padrão Fiscal (UPF), de 3 para 1, em cada tonelada de minério extraída do solo paraense, que agora custa R$ 2,3020.
Com a redução da UPF-PA, todas as mineradoras que extraem e beneficiam caulim, calcário calcítico, cobre, manganês, minério de ferro e níquel no estado, serão beneficiadas. A conclusão do acordo foi publicada no Diário Oficial do estado do Pará da última sexta-feira (19).
A previsão inicial de arrecadação do estado, em 2012, no valor de 3 UPFs-PA, seria de aproximadamente R$ 930 milhões, considerando as oscilações do mercado internacional para o ferro. O acordo acertado entre as partes define que a Vale vai pagar 3 UPFs-PA de março a setembro de 2012, relativos aos valores que a mineradora apenas declarou no Cadastro Mineral da Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração do Pará (Seicom), e não recolheu ao estado, em função de ter recorrido ao Supremo Tribunal Federal (STF), contra a constitucionalidade do pagamento da taxa.
Já de outubro a dezembro deste ano, a mineradora vai pagar 1 UPF-PA para cada tonelada de minério extraído. A Unidade Fiscal também servirá para as mineradoras que extraem o caulim, calcário calcítico, cobre, manganês, minério de ferro e níquel. Com uma tonelada de minério de ferro valendo 3 UPFs-PA (cerca de R$ 6,9), a tonelada do minério, entre março e dezembro desse ano, renderia uma arrecadação de aproximadamente R$ 600 milhões. Já para 2013, a projeção estimada pela Seicom, com base no valor de 1 UPF-PA, será de R$ 330 milhões.
Fonte: Folha do Bico
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