Cerca de 120 agricultores da Reserva Indígena Apyterewa, no município de São Félix do Xingu, no Pará, protestam em frente ao Ministério da Justiça nesta quarta-feira (6) contra uma decisão do governo que autoriza a retirada de cerca de 2.000 famílias da área.
Os manifestantes, que estão amarrados uns aos outros, também reclamam da presença da Polícia Federal e da Força Nacional na região. Segundo os agricultores, agentes montaram guaritas nas entradas da terra indígena para controlar o acesso ao local.
A agricultora Aparecida Lima Mendonça, que participa do protesto, pediu respeito aos direitos humanos.
- Somos trabalhadores.
A presidente da Associação de Agricultores do Valecedro, Ângela Maria Nunes, disse que as famílias moram no local há mais de 30 anos e que o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) não está cumprindo o compromisso assumido com os trabalhadores de assentá-los em condições semelhantes às atuais, além de pagar indenizações por melhorias feitas em suas propriedades.
- Tudo que tem na terra fomos nós que fizemos, é o nosso trabalho de uma vida toda. Só os pés de cacau são mais ou menos 1 milhão.
O diretor de Programas do Incra, Raimundo Lima, garantiu que em 20 dias, no máximo, as famílias serão informadas sobre as indenizações. O Incra e a Funai (Fundação Nacional do Índio) farão um levantamento do número de famílias que habitam a área e das melhorias que devem ser indenizadas.
- Qualquer benfeitoria feita após 2004 não será considerada e as famílias que ocuparam [a terra] após esse período também não serão indenizadas.
Em 2004 foram feitas as demarcações. Três anos depois, a área Apyterewa foi reconhecida como reserva indígena de comprovada ocupação tradicional pelos índios Parakanã. O levantamento do Incra e da Funai reconhece a presença de 1.254 famílias de agricultores no local
Os manifestantes, que estão amarrados uns aos outros, também reclamam da presença da Polícia Federal e da Força Nacional na região. Segundo os agricultores, agentes montaram guaritas nas entradas da terra indígena para controlar o acesso ao local.
A agricultora Aparecida Lima Mendonça, que participa do protesto, pediu respeito aos direitos humanos.
- Somos trabalhadores.
A presidente da Associação de Agricultores do Valecedro, Ângela Maria Nunes, disse que as famílias moram no local há mais de 30 anos e que o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) não está cumprindo o compromisso assumido com os trabalhadores de assentá-los em condições semelhantes às atuais, além de pagar indenizações por melhorias feitas em suas propriedades.
- Tudo que tem na terra fomos nós que fizemos, é o nosso trabalho de uma vida toda. Só os pés de cacau são mais ou menos 1 milhão.
O diretor de Programas do Incra, Raimundo Lima, garantiu que em 20 dias, no máximo, as famílias serão informadas sobre as indenizações. O Incra e a Funai (Fundação Nacional do Índio) farão um levantamento do número de famílias que habitam a área e das melhorias que devem ser indenizadas.
- Qualquer benfeitoria feita após 2004 não será considerada e as famílias que ocuparam [a terra] após esse período também não serão indenizadas.
Em 2004 foram feitas as demarcações. Três anos depois, a área Apyterewa foi reconhecida como reserva indígena de comprovada ocupação tradicional pelos índios Parakanã. O levantamento do Incra e da Funai reconhece a presença de 1.254 famílias de agricultores no local
Nenhum comentário:
Postar um comentário