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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Presos acusados por depredação em Serra Pelada


O delegado Antônio Miranda Neto, titular da Seccional Urbana de Parauapebas, informou nesta segunda-feira (20) que as investigações sobre a destruição ocorrida na Vila de Serra Pelada, em Curionópolis, sudeste do Pará, prosseguem para identificar outros envolvidos no crime. Sete adultos foram presos e dois adolescentes foram apreendidos por envolvimento nos atos de depredação na área da empresa Vale. As prisões foram feitas na manhã de domingo (19), na região.
Com apoio de uma aeronave, policiais civis da 20ª Seccional de Polícia Civil de Parauapebas e da Superintendência Regional do Sudeste Paraense foram até a região e fizeram um sobrevoo na área para a constatação dos danos. Em conjunto com a Polícia Militar, os policiais civis prenderam João Carlos Lima da Silva (30 anos); Marcos Maciel Lima da Silva (18); Renato Alves da Silva (18); Davi Monteiro Amorim (24); Wanderson Morais Barbosa (22); Hélio Santos Leão (18) e o advogado Rodrigo Maia Ribeira, apontado como um dos líderes do grupo.
Eles foram autuados em flagrante delito. Dois adolescentes de 16 e 17 anos foram apreendidos. Todos vão responder por destruir e roubar computadores dos escritórios. Os procedimentos foram lavrados na Delegacia de Curionópolis. Dos presos, apenas o advogado foi transferido para Parauapebas. Os demais devem ser levados para Marabá ou também para Parauapebas.
Durante as prisões, os policiais conseguiram recuperar aparelhos de informática subtraídos durante o crime. Segundo Antônio Miranda, no último dia 17, a estrada de acesso à mina de ouro da Vale, localizada na Vila de Serra Pelada, em Curionópolis, foi interditada por moradores do vilarejo. Eram cerca de 60 pessoas.
No local, no dia seguinte, policiais civis apuraram que a via de acesso à mina havia sido bloqueada por moradores locais, os quais reivindicavam a presença de representantes do governo do Estado no intuito de solicitar a pavimentação da estrada de acesso à Vila de Serra Pelada e ao vilarejo, além de iluminação pública e a construção de um posto de saúde. A interdição da via bloqueou o acesso de veículos que prestam serviços às empresas Colossus e Vale, restringindo o acesso de três mil funcionários das empresas. Automóveis de terceiros tinham livre acesso à Serra Pelada.
Também foi destruída a sede do Sindicato dos Garimpeiros, de onde documentos foram extraviados.(Diário do Pará)

Um comentário:

  1. é ingraçado com coloam apenas a versão do final da historia, ou seja, os relatos do final mas não colocam como toda essa confusão começou. de quem realmente foi a culpa. apenas os moradores que são os errados.

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