A pesquisa levantou os casos da doença registrados nos últimos cinco anos nos municípios de Breves, Marituba, Castanhal, Paragominas, Oriximiná, Altamira, Parauapebas e Redenção. A equipe de pesquisadores, formada por profissionais da UFPA e da Unidade de Referência Especializada Dr. Marcello Cândia, em Marituba, correlacionou dados clínicos com dados moleculares, comparando os pacientes de cada região.
Entre os casos confirmados, 100 pacientes foram escolhidos. O professor Cláudio afirma que a finalidade era verificar se o tratamento havia sido feito corretamente e os infectadss com a doença estavam curados. A equipe visitou a casa dos pacientes e examinou as pessoas que moravam com o portador da doença ou que tinham contato diário com ele.
Sobre a doença
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada pelo micro-organismo Mycobacterium leprae. Sua transmissão ocorre quando há contato direto com doentes sem tratamento, que eliminam os bacilos por meio do aparelho respiratório, pelas secreções nasais e gotículas da fala, pela tosse e pelo espirro. No caso dos doentes que recebem tratamento médico, não há risco de transmissão. Nem toda pessoa exposta ao bacilo desenvolve a doença, acredita-se que isso se deva a múltiplos fatores, incluindo a genética individual.
Sintomas
Sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades; manchas brancas ou avermelhadas, geralmente com perda da sensibilidade ao calor, ao frio, à dor e ao toque; caroços e placas em qualquer região do corpo e diminuição da força muscular. A doença pode atingir todas as faixas etárias e tem cura. O tratamento é feito com medicação via oral, distribuído gratuitamente, nas unidades de saúde.Mais informações clique aqui G1
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