Sou da terra, sou da água,
sou do mato, sou da vida.
Meus costumes modificam
Mas nunca perco minhas raízes
A natureza me abastece
e a ela sou fiel defensor.
Luto pela minha tribo na
aldeia ou onde quer
que eu for
Sou o verdadeiro proprietário
do Brasil que Deus me deu
mas o povo que aqui chega
não tem cuidado com o que é meu
Derrubam árvores, tocam fogo
poluem rios e matam os bichos
Apesar de sermos guerreiros,
Não somos tantos como estas
tribos.
O meu povo milenar, precisa
ser respeitado.
As tradições que conservamos
deviam ser copiadas.
A natureza de tudo nos empresta
Mas no futuro seremos cobrados.
Poema: Rosangela Sampaio
Foto na Aldeia Kikretum(Indios Kayapós)
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