Com a aprovação do plebiscito sobre a divisão do Pará em outros dois estados – Tapajós e Carajás – iniciou-se uma correria nos cartórios eleitorais do Estado. Desde que o Congresso Nacional aprovou a proposta, em maio deste ano, o Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE) já registrou mais de 18,3 mil pedidos de mudança do domicílio eleitoral. Destes, 7.137 vieram de outras unidades da federação. Parauapebas, Belém e Marabá, respectivamente, foram os municípios que mais puxaram esse fluxo migratório.
Para se ter uma ideia do fenômeno, o município de Parauapebas, no sudeste paraense, que de janeiro a abril vinha apresentando uma média de 123 pedidos de transferências eleitorais de outros estados, por mês, registrou, em maio, 321 solicitações. No mês seguinte, foram 201 pedidos, atingindo o ápice em julho, quando foram cadastrados 347 outros novos eleitores. Ao todo, no primeiro semestre deste ano, foram contadas 1.363 transferências eleitorais de outras unidades da federação, o equivalente a 68,1% da demanda migratória feita para aquele município.
Migrações
Este desempenho deixou para trás até mesmo a capital do Pará, Belém, que tradicionalmente é o maior polo agregador de migrações eleitorais. Nestes primeiros sete meses, o município recebeu 3.204 transferências. Destas, apenas 884 vieram de outros estados. A diferença é que o volume desta demanda tem permanecido estável ao longo dos meses, oscilando entre 100 (obtida em março) e 153 (em abril) transferências eleitorais por mês.
O levantamento feito por O LIBERAL, com base nos números fornecidos pelo setor de estatística do TRE paraense, mostra que Marabá – cogitada como futura capital de Carajás, caso a divisão se concretize – também tem intensificado a busca pelo título eleitoral por conta do plebiscito. O número de pessoas interessadas em transferir o título de outros estados passou do dobrou nos últimos três meses.
Para se ter uma ideia do fenômeno, o município de Parauapebas, no sudeste paraense, que de janeiro a abril vinha apresentando uma média de 123 pedidos de transferências eleitorais de outros estados, por mês, registrou, em maio, 321 solicitações. No mês seguinte, foram 201 pedidos, atingindo o ápice em julho, quando foram cadastrados 347 outros novos eleitores. Ao todo, no primeiro semestre deste ano, foram contadas 1.363 transferências eleitorais de outras unidades da federação, o equivalente a 68,1% da demanda migratória feita para aquele município.
Migrações
Este desempenho deixou para trás até mesmo a capital do Pará, Belém, que tradicionalmente é o maior polo agregador de migrações eleitorais. Nestes primeiros sete meses, o município recebeu 3.204 transferências. Destas, apenas 884 vieram de outros estados. A diferença é que o volume desta demanda tem permanecido estável ao longo dos meses, oscilando entre 100 (obtida em março) e 153 (em abril) transferências eleitorais por mês.
O levantamento feito por O LIBERAL, com base nos números fornecidos pelo setor de estatística do TRE paraense, mostra que Marabá – cogitada como futura capital de Carajás, caso a divisão se concretize – também tem intensificado a busca pelo título eleitoral por conta do plebiscito. O número de pessoas interessadas em transferir o título de outros estados passou do dobrou nos últimos três meses.
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