O plebiscito que decidirá se dois novos estados – Carajás e Tapajós – serão criados no Pará coloca em lados opostos integrantes de movimentos sociais, lideranças políticas e o empresariado local. Mais do que as cores ideológicas, o local de moradia move as opiniões divergentes. A discussão mais acalorada é sobre a criação de Carajás - região do sul paraense rica em minérios e onde fica uma das principais jazidas da Vale. Em Tapajós, área mais pobre no oeste, o debate, apesar de mais antigo, é menos intenso. O plebiscito está marcado para dezembro, com regras já divulgadas pela Justiça Eleitoral. A palavra final será do Congresso.
Em Carajás, inimigos mortais como ruralistas e sem terra estão unidos em torno da criação do novo estado. Em Belém, as posições se invertem. Lideranças do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que, no sul, defendem o desmembramento, concordam tacitamente com o governador Simão Jatene (PSDB): todos são contra a divisão. Procurado, o MST não quis comentar o assunto. Matéria completa clique aqui
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